Um habeas corpus apresentado pela defesa do caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, começou a ser julgado nesta sexta-feira (3) em plenário virtual do STF (Supremo Tribunal Federal).
Zé Trovão foi detido por supostas ameaças a ministros da Corte e também ao STF. A defesa pede que o caminhoneiro seja autorizado a cumprir prisão domiciliar e que tenha a prisão substituída por medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica. Os ministros têm até o dia 13 de dezembro para registrar seus votos.
O relator Luís Roberto Barroso registrou seu voto logo no início do julgamento. Segundo o voto do ministro, o recurso não deve ser promovido, pois a defesa não trouxe outros argumentos para mudar a decisão.
O que acontece com Zé Trovão após se entregar à Polícia Federal
Zé Trovão se entregou à Polícia Federal, em Joinville (SC), em 26 de outubro. O caminhoneiro estava foragido desde 3 de setembro e teria viajado ao México antes de se apresentar às autoridades.
Em vídeos publicados em redes sociais, ele fez ataques ao Supremo e chegou a defender em um deles a “exoneração dos 11 ministros do STF”. A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes.
Entre outras medidas, Moraes proibiu a presença de Zé Trovão na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), e o contato com outros investigados.
Com informações ND+