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Prefeitura de Caçador inaugura casas, não entrega e deixa futuros moradores indignados

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A Prefeitura de Caçador inaugurou, no dia 25 de junho deste ano, 125 unidades habitacionais do novo Loteamento Nossa Senhora Salete, destinadas às famílias caçadorenses que vivem em locais de risco, como encostas de rios e proximidades da linha férrea. A entrega simbólica das casas foi realizada pelo prefeito Beto Comazzetto, em grande evento, que reuniu centenas de pessoas, mas que, para as famílias beneficiadas não significou nada, porque elas ainda não puderam usufruir das novas estruturas.

Em entrevista à Folha da Cidade, Ronaldo de Oliveira Gustmann, representante fiscal das casas um dos futuros moradores, afirmou que todos estão indignados com a situação. “Nos disseram que até o dia 15 desse mês nós estaríamos morando nas casas, mas até agora nada”, afirma.

Ele contou ao Jornal que na última reunião foram informados que com os bancos em greve não é possível assinar os contratos. “Também nos foi dito que quem tiver talão de água ou luz atrasados não vai poder morar na casa enquanto a situação não for regularizada”, relata.

Segundo ele, as famílias já deveriam ter entrado quando as casas foram inauguradas. “Já faz tempo que as casas estão prontas. Todos estão indignados, pois estão dizendo que os moradores já estão utilizando as casas e isso não é verdade. Nem sabemos ainda qual será a casa de cada família”, relata.

Ronaldo cita que as famílias estão questionando sobre quando poderão finalmente terem suas tão esperadas casas. “As residências estão prontas. Só queremos morar nelas. Tem muita gente que está com a casa em risco, apenas aguardando para mudar. A minha é uma que está caindo porque eu não posso investir. A casa é velha e não podemos mexer. Pode ocorrer uma tragédia. Enquanto isso, vivemos a angústia da espera”, diz.

“Conversei com alguns moradores e eles têm medo de exigir o direito e ser prejudicado. Estão usando isso para fazerem propaganda, mas ainda não podemos ocupar as casas. Nós achamos que depois da inauguração iríamos receber as chaves. Estamos aguardando e só queremos o que é nosso e o que nos foi prometido. Se não fosse prometido, teríamos dado jeito nas nossas casas. Se não nos for entregue, vamos nos reunir e entrar, já que as moradias são nossas”, conclui.

O que diz a Prefeitura

De acordo a Folha da Cidade, “A Secretaria de Assistência Social explica que é preciso o término da greve bancária para dar andamento no ingresso das famílias nas residências. A Caixa Econômica através da Gerência de Habitação (Gihab) em Florianópolis, é a responsável pelo sorteio das casas entre as famílias e também pela posterior assinatura dos contratos, pois trata-se de um programa do Governo Federal, o Minha Casa Minha Vida”.

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