Tristeza diante do lamentável estado em que o patrimônio público infelizmente foi deixado. Esta foi a sensação do prefeito Saulo Sperotto (PSDB) em visita de inspeção realizada nas creches do Nossa Senhora Salete e Alto Bonito e na Escola Esperança, no Martello. O prefeito Saulo foi acompanhado pelo vice-prefeito Alencar Mendes (DEM), a presidente do Ippuc, Karina Pompermayer, a secretária de Educação, Josete Maria de Lemos Estrowispy e o diretor de projetos, José Cássio, juntamente com servidores municipais.
Para Saulo, a prioridade máxima no momento é a conclusão das obras nestes três espaços, com entrega imediata para a comunidade. “Até a próxima semana eu já solicitei que minha equipe defina um cronograma de pagamentos, a chamada das empresas responsáveis pelas obras e o encaminhamento de um cronograma de execução”, explicou.
Mesmo diante deste trabalho acelerado e emergencial, as crianças só deverão ser chamadas a ocupar as creches do Alto Bonito e do bairro Nossa Senhora Salete a partir do segundo semestre, já que não haveria tempo hábil para sua disponibilização ainda na abertura do ano letivo.
Outra medida que Saulo determinou para a Secretária Josete é a de que a segurança das obras seja feita, já que nos três casos o vandalismo e a depredação são bastante evidentes. “É preciso que a comunidade também se engaje na defesa deste patrimônio, que é o patrimônio de cada um dos caçadorenses”, destacou.
Já o vice-prefeito Alencar Mendes destacou o fato de que o custo de um aluno da rede pública é ainda maior do que na própria rede privada. “Sendo assim, cada usuário do sistema educacional do município deve tomar parte para proteger o seu próprio patrimônio”, conclamou.
Na Escola Esperança, no Bairro Martello, mais uma vez Saulo, Alencar e a equipe se depararam com vandalismo e problemas na obra. Além disso, Saulo constatou um esgoto a céu aberto correndo ao lado da escola e deve acionar a Casan para buscar uma solução a respeito. Outro problema encontrado foi uma fossa séptica semiaberta com diversas larvas de mosquito. Saulo já determinou aos responsáveis pela obra que sanem o problema.
Já no ginásio da escola, não existem traves, redes ou cestas. Há apenas um barracão e uma quadra vazios.
Diante da situação encontrada, Saulo destacou que é preciso entender o novo momento. “Temos que mudar paradigmas. Precisamos de superação. Não podemos mais aceitar que as obras públicas sejam mais caras e com menor qualidade do que no setor privado. É preciso economicidade e resolutividade e são estes princípios que nortearão nossas ações a partir de agora”, concluiu.