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VÍDEO: Vereadores repercutem operação da Polícia Civil na Prefeitura

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A operação da Polícia Civil na Prefeitura de Caçador na tarde desta terça-feira, 18, foi repercutida também na sessão da Câmara Municipal. Os policiais fizeram diligências em uma investigação por conta de suspeitas de irregularidades no programa Asfalto para todos.

Por conta de uma busca e apreensão na casa do prefeito Beto Comazzetto e do secretário Gilberto Haudsh, armas sem registro foram encontradas e os dois chegaram a ser presos por posse ilegal de arma de fogo, mas pagaram fiança e foram liberados em seguida.

O presidente da Câmara, Valmor de Paula reprovou a atitude dos policiais e classificou como exagerada. Isso porque, segundo ele, se a operação tinha o objetivo de encontrar documentos a respeito do Asfalto para todos, não haveria necessidade de se fazer buscas na casa do prefeito e do secretário. “Quando se faz uma busca e apreensão e encontra armas com registro vencido e é bom que se diga que isso é uma irregularidade administrativa, não é crime. Digo isso como um advogado que tem conhecimento e está pacificado pelo STJ”, destacou.

A vereadora Cleony Figur, que iniciou a fiscalização a respeito do programa e apresentou os primeiros dados, destacou que vai continuar acompanhando o caso. “Nós também percebemos que não foi administrado o programa Asfalto para todos da maneira como devia, assim como já me manifestei de que aguardava o extrato para confirmação se houve retirada ou não”, afirmou.

Cleo ainda lamentou a situação ocorrida nesta terça-feira com o prefeito Beto. “Temos algumas divergências, entendimentos políticos partidários, mas isso não quer dizer que haja satisfação por uma pessoa ter sido colocada em uma situação tão difícil a qual ele passou”, ressaltou.

Valmor finalizou afirmando que defende que quem cometer erros tem que ser punido com om rigor da Lei, mas não se pode antecipar julgamentos. “Se houvesse irregularidades consistentes, nenhum dos componentes desta casa se furtaria de fazer investigação e apurar as irregularidades. Como não havia provas consistentes no sentido de que realmente houve desvio de recurso ou foi suprimido recursos dos moradores, não fizemos a investigação”, finalizou.

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