Uma quadrilha especializa em roubo a residências foi presa pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira, 31, em Caçador. 10 pessoas foram presas em Caçador e uma em Rio do Sul. Dois deles são considerados os mentores de todas as ações. A operação recebeu o nome de Balaclava pelo modo em que eles agiam: sempre encapuzados, de preto e com luvas.
Veja quem foram os presos:
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Nós instauramos alguns inquéritos policiais na DIC para apurar estes delitos e chegar à autoria e à prisão dos autores”, destacou o delegado João da Cunha.
A partir de 3 roubos que ocorreram no final do ano passado e pelo modo parecido em todos eles, com as vítimas amarradas, exigência de dinheiro e joias e os indivíduos agindo em 3 ou 4 e encapuzados, com luvas e de preto, a Polícia Civil identificou que se tratava de um mesmo grupo.
“Identificamos um deles e a partir dele foram identificados 10 integrantes. Em Caçador foram cometidos quatro roubos e os outros aconteceram em Monte Carlo, Nova Erechim, Xanxerê, Gaspar, Itajái e também no norte do Paraná, em Nova Tebas”, explicou o delegado Eduardo Mattos.
Inclusive, recentemente uma parte do bando furtou um Gol em Caçador e, em seguida, fez uma família refém na BR 153, roubando um Punto. Já em Xanxerê, os 5 homens trocaram tiros com a Polícia Militar e conseguiram fugir.
“Com a materialidade destes elementos representamos pela prisão preventiva dos 10 e 14 mandados de busca e apreensão”, enalteceu o delegado Eduardo Mattos.
A violência com que os bandidos agiam fazia com que muitas vítimas ficassem com medo de denunciar.
“Dificultou o nosso trabalho porque as vítimas não conseguiam auxiliar a Polícia pelo tamanho do trauma psicológico que esses indivíduos causaram”, destacou o delegado João da Cunha.
Como os indivíduos deixavam poucos rastros, o trabalho da Polícia Civil teve que ser intenso para conseguir montar o quebra-cabeças.
“Trabalhamos nestes 100 dias com muito afinco nesta investigação. Graças ao empenho de todos policiais e dos delegados nós conseguimos deflagrar esta operação com muito êxito. Conseguimos apreender vários elementos de prova”, disse o delegado Fabiano Locatelli.
A operação contou com mais de 60 policiais civis da região meio-Oeste.
“Conseguimos efetuar 11 prisões entre cumprimentos de mandados de prisão preventiva e prisões em flagrantes. Apreendemos duas armas de fogo, muitos objetos possivelmente roubados como relógios, notebooks, celulares, perfumes e além disso mais de 1.400 munições apreendidas. Ainda apreendemos dinheiro, euro e dólar. Tínhamos a notícia de que havia sido roubado das vítimas e agora vamos apurar”, comentou o delegado.
Todos os presos já têm uma extensa ficha policial.
“Alguns deles eram foragidos do sistema prisional. Outros saiam no período de sete dias, cometiam os crimes e depois voltavam para a cadeia. Então essa investigação demorou por conta dessas peculiaridades para que pudéssemos apresentar provas robustas para facilitar a prisão deles por muitos anos. Esse era nosso objetivo”, completou o delegado Locatelli.
Os presos estão sendo ouvidos e encaminhados de forma preventiva ao Presídio de Caçador. A Polícia espera concluir o inquérito em 30 dias e remeter ao Poder Judiciário.
“Eles foram autuados pelos crimes de roubo majorado e por organização criminosa que se caracteriza por quatro ou mais pessoas com funções destacadas para cometer os crimes. Dentre os presos tem olheiros, quem fornecia armas, a logística e o núcleo que era quem praticava a ação, que entrava nas casas”, contou o delegado Eduardo Mattos.
O delegado Regional, Fabiano Locatelli, agradeceu ao empenho dos policiais que estiveram envolvidos na operação.
“Agradecer o empenho de todos os policiais civis de Caçador que de uma forma ou de outra colaboraram e participaram desta ação. No total de oito, entre delegados e agentes, foram que conduziram a operação, mas todos eles auxiliaram. Essa união de esforços e empenho de todos possibilitou o êxito da operação. Parabenizo todos pelo excelente trabalho de inteligência e de bastante profissionalismo”, finalizou o delegado Locatelli.
Se mais vítimas reconhecerem os indivíduos, podem entrar em contato com a Polícia Civil porque isso vai auxiliar na finalização do inquérito e a prisão definitiva dos envolvidos.