A desorganização e falta de liderança marcam a mobilização de caminhoneiros em Caçador. As determinações e propósitos mudam constantemente, deixando vários motoristas indignados.
A primeira proposta era de uma manifestação pacífica, sem obrigar a parar aqueles que não quisessem.
“Não estamos segurando. Chegamos e conversamos com os motoristas se querem aderir. A movimentação é pacífica. Se ele quer parar, para. Se não quiser, não é obrigado”, disseram enquanto estavam ainda em frente ao posto Transrodace.
Entretanto, por conta de uma confusão com um motorista que não quis parar, alguns integrantes do movimento mudaram para o posto Brasília, da SC 350.
Lá, a indignação dos caminhoneiros é de a maior parte dos “líderes” nem ao menos caminhão têm. “Eu sou daqui e estava parado. Mas, me disseram que podia sair e vim, mas agora me pararam aqui. Olhe, parece uma creche”, disse o motorista.
Representando o movimento, Welinton Campos dirige há dois meses. Ele afirmou que todos os caminhoneiros serão parados, mas não soube explicar porque a determinação inicial mudou.