Foram 7 dias e mais de 220 quilômetros, de Lagoa Vermelha, no RS, até a divisa entre Lebon Régis e Timbó Grande, em SC. Estes são os principais números de uma cavalgada, que encerrou neste sábado, 3.
Nos trechos iniciais, da saída no estado vizinho até chegar a Monte Carlo, o grupo era composto por cavaleiros de Lagoa Vermelha, Novo Hamburgo e cidades próximas.
A partir de Monte Carlo, entretanto, os cerca de 20 cavaleiros começaram a agregar mais e mais companheiros para, na chegada, ultrapassarem os 50.
Na parada, na propriedade de Wilson Fortes, o gaiteiro Moacir Cardoso também passou a integrar a comitiva, que parou no dia seguinte em Fraiburgo, dormindo ali. “Recebemos com muito carinho estas pessoas que vieram de tão longe. Não nos conhecíamos, mas já selamos uma grande amizade”, completou Fortes.
Na sequência, o grupo passou pela comunidade do Km 26 e pernoitou na de São Sebastião, já em Lebon Régis para, no dia seguinte, concluir a missão.
A chegada aconteceu na Fazenda da Temasa, exatamente na divisa de Lebon Régis com Timbó Grande.
“Essa cavalgada foi idealizada logo após eu ter sido convidado para assar a carne do aniversário do Leonir Tesser, em sua fazenda. Isso porque, quando eu estava indo embora, ele me pediu quanto custaria e eu disse que não havia custo. Mas, daí eu disse para ele: nós vamos sair de Lagoa Vermelha e viremos a cavalo até aqui na sua propriedade”, destacou Oscar Grau, um dos organizadores da cavalgada.
Com isso, os amigos gaúchos se organizaram e saíram do Rio Grande do Sul com destino a Santa Catarina. “É uma irmandade. Irmandade do lombo do cavalo”, ressaltou Lauro Assis Machado Barreto, da organização.
Cavaleiros de várias cidades do Meio Oeste se encontraram na Fazenda da Temasa, onde uma confraternização final, com muita música tocada na gaita, churrasco e um bom chimarrão, foi organizada. “Uma parceria muito boa, que estamos iniciando agora e, ano que vem, vamos devolver a visita para eles em Lagoa Vermelha”, completou Serginho Scolaro, de Caçador.