Desde o final de 2015, diversas ações de prevenção e orientação sobre a dengue, Chinkungunya e Zika Vírus estão sendo realizadas em todo o município de Videira. O principal objetivo da iniciativa é evitar a proliferação de focos do mosquito transmissor das doenças – o Aedes Aegypti. De acordo com a secretária de Saúde – Maria Eneida Forlin a iniciativa tem dado o resultado esperado, pois, os últimos focos encontrados no município foram no mês de fevereiro, nas localidades de Santa Lúcia e Rio das Pedras. Desde então, nenhum novo foco foi registrado.
“Desde setembro do ano passado, quando recebemos as informações do Ministério da Saúde, sobre uma possível epidemia de dengue no Brasil, começamos a trabalhar fortemente na prevenção. Neste período foram realizados mutirões nos bairros, palestras nas escolas e empresas. Também foram repassadas informações à população, que abraçou a causa e teve papel fundamental no combate às doenças e aos focos do mosquito”, afirmou Eneida.
O Programa de Combate à Dengue também realiza o monitoramento constante de 135 armadilhas e outros 60 pontos estratégicos entre cemitérios, borracharias, ferros velhos e floriculturas. O forte frio dos últimos dias também é importante no combate, já que a larva do mosquito não resiste às baixas temperaturas. “Contudo, não podemos baixar a guarda, pois o ovo do mosquito (que dá origem a larva) pode durar até 450. Dessa maneira, cada pessoa deve continuar fazendo sua parte, mantendo seu terreno limpo e eliminando recipiente que podem acumular água parada, como caixas d´água destampadas, tonéis, pneus, lixo espalhado a céu aberto, vasos de flores e outros pontos comuns nas residências”, destaca a secretária.
Este ano, em Videira, o setor de Vigilância Epidemiológica registrou 37 casos suspeitos de dengue, sendo apenas quatro casos confirmados e 33 descartados. Nos casos positivos, os pacientes foram, na totalidade, infectados durante viagens a outros municípios, ou seja, são casos importados. Não há registros de casos de Chinkungunya e do Zika Vírus. Porém, isso não diminui a preocupação dos órgãos responsáveis.