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Videira decreta estado de calamidade pública

Em reunião, na tarde de domingo, 27, a Prefeitura de Videira, juntamente com lideranças dos agricultores e caminhoneiros, Ministério Público, ACIAV, Defesa Civil, setor da Segurança Pública, realizaram um levantamento dos reflexos da mobilização dos caminhoneiros, principalmente nas áreas prioritárias do município.

Considerando que a economia do município está diretamente ligada ao agronegócio, foi buscado mediar o entendimento entre todas as classes envolvidas, como forma de amenizar as consequências que ocorrerão após a normalização dos serviços, pois alguns setores do serviço público municipal já vem sendo afetados com o desabastecimento de combustíveis e reposição de bens essenciais.

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Baseado nestes apontamentos, a municipalidade optou por decretar estado de Calamidade Pública, em vigência até que a situação de desabastecimento no município seja revertida e os bloqueios nas estradas sejam encerrados.

Confira o que diz a nota emitida pela prefeitura

A paralisação é um movimento legítimo de sua categoria. Contudo, ressaltamos que é obrigação da Administração Municipal zelar pelo bem de toda a sua população, desta forma buscamos o entendimento entre todos para que os reflexos futuros sejam minimizados.

Com isso, ficam mantidos os serviços relacionados a área da saúde, devendo os demais serviços públicos municipais racionarem e/ou paralisarem suas atividades, reservando os combustíveis para a utilização exclusiva pela Secretaria Municipal de Saúde e Ação Social.

Ficam liberadas de forma precária a trafegar todas as cargas de animais vivos, alimentos perecíveis, medicamentos, oxigênio e abastecimento de ração animal em todas as rodovias existentes no Município.

Cabe aos secretários municipais a racionalização da utilização dos veículos oficiais do executivo municipal, ficando expressamente determinado a estes a estrita observância e cumprimento das disposições contidas no decreto, ficando a seu cargo a liberação dos veículos oficiais somente para as medidas de extrema urgência.

Não desejamos que estes problemas se ampliem. Por isso, o bom senso precisa prevalecer para que os serviços básicos, necessários para o bem estar da população, não parem.

Com informações Rádio Videira 

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