Um estudo de viabilidade para a implantação de uma Casa de Apoio em Caçador para acompanhantes de pacientes e motoristas que transportam pacientes internados no Maicé foi solicitado pela vereadora Lidiane Cattani da Silva (PP) durante sessão ordinária na Câmara.
Segundo ela, a propositura vai ao encontro dos anseios da população, a qual sente a necessidade de ter um local para pernoitar, tomar um banho e se alimentar.
Lidiane explica que a Casa de Apoio estaria disponível também para os caçadorenses que moram no interior ou em bairros longe do hospital, que não têm com quem revezar os cuidados com o parente ou amigo que está internado.
Ela conta que se inspirou na Casa de Apoio mantida por muitos anos pelo ex-deputado Reno Caramori, em Florianópolis, para os caçadorenses que precisavam se tratar na Capital.
A propositura gerou debate durante a sessão com o pronunciamento dos vereadores Johny Marcos (MDB), Marcio Farrapo (MDB), Jean Ribeiro (PSD), Fabiano Dobner (PL) e Almir Dias (PSDB), contrários à indicação, por entenderem que a saúde tem outras prioridades e não concordando que Caçador destine recursos para um projeto que visa beneficiar pacientes de outras cidades.
Sobre isso, Lidiane explica que a Casa de Apoio não seria mantida apenas com recursos de Caçador. “Pretendo levar essa propositura para todas as cidades da região que trazem seus pacientes para receber atendimento em Caçador. Acredito que verão com bons olhos o projeto e que terão interesse em ajudar nos custos para a manutenção dessa casa”, explica.
Segundo ela, os custos, a princípio, seriam com o aluguel, água, luz, internet e alimentação (quem quiser comer algo diferente terá a liberdade de comprar e fazer). “O mobiliário poderia ser adquirido com doações; a prefeitura cederia um profissional que ocupa cargo comissionado para administrar a casa; as próprias pessoas hospedadas cuidariam da limpeza e organização”, destaca.
Esta necessidade aumenta, de acordo com a vereadora, com o início do atendimento na ala de Hemodinâmica que o Maicé passará a oferecer em breve. “Muitos pacientes de uma macrorregião virão se tratar em Caçador. Devemos ser hospitaleiros, acolhedores. Essas pessoas contribuem com a economia do município, pois consomem aqui produtos e serviços. Além do que devemos seguir o exemplo de outras cidades que oferecem Casas de Abrigo para pacientes das mais variadas cidades, sem distinção”, argumenta a vereadora”, completa.