Deputados estaduais se reuniram na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) nesta quarta-feira (5) após o ataque a creche em Blumenau que resultou na morte de quatro crianças. Os parlamentares relembraram projetos de lei e opinaram sobre soluções para prevenir ou punir os responsáveis por atentados em escolas.
Confira os posicionamentos:
Carlos Humberto (PL)
O parlamentar defendeu o uso de seguranças armadas nas escolas.
Jair Miotto (União)
Fez um apelo a sanção do projeto de lei de sua autoria, aprovado na semana passada pela Alesc, que trata da instalação de câmeras de videomonitoramento nas escolas.
Napoleão Bernardes (PSD)
O ex-prefeito de Blumenau pediu medidas relacionadas ao uso das tecnologias e aos cuidados com a saúde mental.
Mauricio Eskudlark (PL)
Para o 1º vice-presidente da Alesc, são necessárias alterações na legislação federal para aumentar as penas contra esses crimes.
Sérgio Guimarães (União)
Defendeu penas mais duras e comentou sobre o projeto de lei de sua autoria que trata da instalação de detector de metais nas escolas e informou que apresentará novo projeto, com o objetivo de aprimorar a segurança nos prédios que abrigam as unidades de ensino, como a colocação de cercas elétricas.
Mauricio Peixer (PL)
Para o deputado, são necessárias leis mais efetivas e penas mais rigorosas contra os criminosos. Ele também defendeu o uso de dispositivos eletrônicos de segurança, além do uso de seguranças armados.
Dr. Vicente Caropreso (PSDB)
Destacou a necessidade de mudanças na legislação que são de competência do Congresso Nacional.
Lucas Neves (Podemos)
Defendeu a criação de um plano estadual de segurança nas escolas, com a capacitação de professores e funcionários das escolas para identificar possíveis ameaças, além da atenção à saúde mental.
Matheus Cadorin (Novo)
O deputado defendeu alterações no pacto federativo que deem aos estados autonomia para legislar em questões que hoje são privativas da União, como a legislação penal.
Altair Silva (PP)
Também defendeu o uso de segurança armada nas escolas, além da prisão perpétua e da pena de morte para crimes como o cometido em Blumenau.
Marquito (Psol)
O deputado apresentou indicação ao Poder Executivo para a criação de um programa de prevenção à violência e promoção da saúde mental nas escolas.
Ana Campagnolo (PL)
A parlamentar afirmou que vai requerer prioridade na tramitação de projeto de lei de sua autoria que trata de um programa de segurança nas escolas. A proposta está focada em três eixos: segurança profissional armada, câmaras internas e externas, treinamento e capacitação em segurança.
Emerson Stein (MDB)
O ex-prefeito de Porto Belo afirmou que seu município conta com totens de segurança em escolas e creches, nos quais é possível acionar um botão de emergência em casos de ameaça. A rede municipal de ensino também conta com câmeras de monitoramento. Stein também vai pedir o uso de policiais da reserva para fazer a segurança nas escolas.
Fernando Krelling (MDB)
O representante de Joinville lembrou que lei de sua autoria cria a semana de segurança nas escolas, que ainda não foi colocada em prática. Krelling também defendeu o uso de policiais da reserva na segurança das escolas.
Marcos da Rosa (União)
O deputado de Blumenau defendeu o uso de armas, inclusive por professores, para coibir a violência escolar. Ele também acredita que é necessária a disponibilização de segurança armada nas escolas e creches.
Marcius Machado (PL)
O parlamentar disse que o Estado precisa ter um olhar diferenciado sobre as escolas, na busca de soluções para esses problemas, que envolvam não apenas questões relacionadas à segurança, mas, também, à saúde mental dos estudantes. Ele também defendeu o uso de policiais da reserva e de militares do Exército no patrulhamento das escolas.
Com informações ND Mais