Variante Delta: Brasil tem alta de 98% em uma semana após confirmar 570 casos

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Segundo dados do Ministério da Saúde até esta terça-feira (10), o Brasil chegou a 570 casos confirmados de pessoas infectadas pela variante Delta do coronavírus. O número é 98% maior e quase o dobro se comparado ao balanço divulgado na semana passada, o que mostra o rápido avanço da cepa no país.

O Rio de Janeiro é o Estado com mais casos da nova cepa da doença. Outros 12 Estados, incluindo Santa Catarina, com 36 casos, e o Distrito Federal, figuram na lista com casos identificados e notificados à pasta. Segundo dados da SES (Secretaria de Estado da Saúde) Na Grande Florianópolis, há três casos confirmados, na Capital e em São José.

Até o momento, os Estados com casos já identificados são: Alagoas (1), Espírito Santo (7), Ceará (4), Distrito Federal (75), Goiás (10), Maranhão (7 registros, sendo seis identificados no navio que esteve no estado e um caso de viajante), Minas Gerais (4), Pará (3), Paraná (54), Pernambuco (5), Rio de Janeiro (206), Rio Grande do Sul (64), Santa Catarina (36) e São Paulo (96). O levantamento é realizado por meio das notificações das secretarias estaduais.

“O Ministério esclarece que os casos e seus respectivos contatos são monitorados pelas equipes de Vigilância Epidemiológica e Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância e Saúde) locais, conforme orientação do Guia Epidemiológico da COVID-19”, disse a pasta, por meio de nota. A Saúde afirma que orienta Estados e municípios acerca do sequenciamento genético, notificação imediata, rastreamento e isolamentos dos casos e contatos.

O órgão federal também ressalta que a vacinação é essencial para reduzir o caráter pandêmico da Covid-19. A Saúde alerta para o uso de máscara e etiqueta respiratória para diminuir a disseminação do vírus.

MPF quer que Anvisa imponha medidas de controle
O Ministério Público Federal decidiu protocolar uma ação civil pública para obrigar a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a cumprir uma determinação que obriga pessoas a fazerem quarentena após viagem pela África do Sul, Índia e pelo Reino Unido. O objetivo da medida é evitar a disseminação da variante Delta.

A Procuradoria aponta que o compartilhamento da relação de viajantes às companhias aéreas, “com a devida advertência quanto ao sigilo dos dados”, poderá evitar casos como o da primeira infecção pela variante Delta registrada no Brasil. A pessoa, vinda da Índia, desembarcou no aeroporto de Guarulhos e se comprometeu a cumprir a quarentena no local de desembarque. No entanto, o viajante seguiu viagem para o Rio de Janeiro em um voo doméstico.

A Procuradoria relatou ter realizado reuniões emergenciais com a Anvisa em junho, “nas quais a própria agência sugeriu o compartilhamento, junto às empresas aéreas, da lista dos passageiros que devem fazer isolamento”. “A Anvisa não somente demonstrou que a comunicação seria uma medida essencial para prevenir a propagação da nova variante no território nacional a partir do transporte aéreo, mas também enfatizou que a proximidade de contato entre a agência e as companhias aéreas seria um fator facilitador para informar quem deveria cumprir a quarentena e, consequentemente, ser impedido de embarcar em aeronave nesse período”, destaca a ação.

De acordo com o MPF, a medida não foi efetivada. Questionada pelos procuradores, a agência argumentou que não há previsão regulamentar que permita o compartilhamento da lista de quarentenados. Para a procuradoria, caberia à Anvisa apenas a adoção de procedimentos para operacionalizar e cumprir a normativa assinada pelos ministérios do governo federal.

Com informações ND Mais 

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