O Lacen/SC (Laboratório Central de Saúde Pública) divulgou na última quinta-feira (8) o quarto caso da variante Alfa da Covid-19 detectado em Santa Catarina. Também chamada de “variante inglesa” ou B.1.1.7, ela foi documentada em Brusque, no Vale do Itajaí. Os outros três casos foram registrados em Florianópolis, em janeiro e fevereiro deste ano.
A Alfa é uma das quatro mutações classificadas no grupo de preocupação pela OMS (Organização Mundial da Saúde), junto a Gama (detectada pela primeira vez no Brasil), Beta (África do Sul) e Delta (Índia). Até então, apenas as variantes Alfa e Gama já tinham sido registradas em solo catarinense.
A variante inglesa foi identificada pela primeira vez em setembro de 2020, no Reino Unido. Ela causou a segunda onda de Covid-19 no país europeu. Os estudos divergem sobre a variante ser mais grave que o vírus original, mas apontam taxa de transmissão maior.
“A variante B.1.1.7 carrega uma mutação na proteína S (N501Y) que afeta a conformação do domínio de ligação ao receptor e estudos epidemiológicos sugerem que a variante Alfa é mais transmissível, aumentando o risco de admissões ao hospital e óbitos”, segundo o Lacen.
Ela foi classificada como “variante de preocupação” em dezembro de 2020. Felizmente, as quatro vacinas atualmente utilizadas em Santa Catarina – Coronavac, Astrazeneca, Pfizer e Janssen – demonstraram eficácia contra a variante.
Com informações – ND Mais