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Trilha da Vida da FIESC reúne cerca de 300 participantes

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Cerca de 300 pessoas participaram neste sábado (02) da Trilha da Vida, promovida pela Vice-Presidência Regional da FIESC. A trilha foi realizada no município de Rio das Antas, na propriedade de Victor Loss. Profissionais de todas as entidades da FIESC participaram da Trilha, com seus familiares e amigos.

A iniciativa teve o objetivo de incentivar ações em prol da saúde, favorecer as relações sociais fora do ambiente de trabalho e criar a consciência de responsabilidade socioambiental. Neste ano, a presença de cada profissional da FIESC na Trilha caracterizou a participação também em uma ação de voluntariado- doação de uma muda de Araucária para o reflorestamento do Parque Nacional de São Joaquim, por meio da parceria FIESC e Institutos Çarakura e Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

Com o slogan “Pé na trilha e uma árvore na terra”, na Regional Centro Norte, 268 pessoas participaram do mutirão do bem em prol do meio ambiente. O vice-presidente regional da FIESC, Gilberto Seleme parabenizou todos os participantes pelo evento e, em especial, a equipe da organização. “São ações como esta que aproximam os colaboradores e fortalecem o espírito de equipe”, ressalta.

“Inspirar nossos profissionais para ações de engajamento social e ambiental, fortalece nossos valores, nossa imagem e nosso orgulho do trabalho realizado nas entidades da FIESC”, comenta Márcia Koehler, coordenadora do Núcleo Regional de Serviços Compartilhados de Caçador.

O diretor regional do SESI, Daniel Tenconi, afirma que a ação vem de encontro com o objetivo institucional de melhorar a vida das pessoas. “Dar sustentação a propósitos baseados na preservação da vida é valorizar as pessoas que aqui trabalham para o desenvolvimento de Santa Catarina”, afirma.

De acordo com o diretor do SENAI, Rogério Oliveira de Mattos pesquisas internas apontam que cada vez mais os profissionais têm se preocupado com a preservação do meio ambiente. “Estas ações reforçam que estamos trilhando o caminho certo”, diz.

A FIESC aproveita para agradecer Victor Loss pela disponibilização do espaço para realização da trilha bem como pelo suporte prestado para realização do evento.

Proteção para a mata de araucárias

A área escolhida para o plantio das mudas é o Parque Nacional de São Joaquim, uma Unidade de Conservação Federal de grande importância ambiental. Criado em julho de 1961, em área aproximada 49.300 ha, criado com objetivo principal de proteger os remanescentes de Matas de Araucárias, o parque abriga ainda os campos de altitude e relevantes monumentos geológicos.

Além de conservar ecossistemas existentes, os Parques Nacionais são criados com os objetivos de promover a educação ambiental, a pesquisa e a visitação pública. A atração mais conhecida e visitada no PNSJ turístico é o Morro da Igreja, que pode ser acessado através do município de Urubici. O parque também possui áreas nos municípios de Bom Jardim da Serra, Grão-Pará, Orleans e Lauro Muller.

Biodiversidade de espécies

O Parque protege uma grande biodiversidade e espécies ameaçadas de extinção. Realizar o plantio de Araucária nessa região é benéfico para os animais e também para o os agricultores locais que se beneficiam através do ecoturismo. A região do planalto catarinense foi escolhida por conta da grande importância ecológica e social. Lar da Araucária, do Xaxim, da Gralha Azul, Leão Baio e o papagaio de peito roxo o Parque Nacional de São Joaquim é um paraíso para os animais e um local de lazer e contemplação para as pessoas.

Saiba mais

A Araucária é uma espécie ameaçada de extinção. A exploração madeireira descontrolada que ocorreu nas décadas de 1960 e 1970 levou ao declínio da Araucária e quase ao seu desaparecimento das matas de Santa Catarina. Essa árvore frondosa serve de alimento para muitas espécies de pássaros, roedores e inclusive para o homem. No passado os povos Guarani, Xokleng e Kaingang tinham no pinhão uma fonte muito importante de alimento para o inverno rigoroso da Serra Catarinense. Plantar Araucária é proteger a florestas e os animais que ali vivem, também permite que nós e nossos filhos possamos comer o delicioso pinhão. O plantio de espécies nativas traz benefícios ambientais para a Gralha Azul, papagaio de peito roxo, cutia e também para os predadores, como o Leão Baio que se alimentam desses animais.

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