Search
Close this search box.

Três são indiciados por tortura contra homem que criticou manifestações em Itapema

Notícia Hoje

Notícia Hoje

As informações mais atualizadas de Santa Catarina, do Brasil e do Mundo!

Compartilhe

Três homens foram indiciados pelo crime de tortura, com aumento de pena mediante sequestro, pela Polícia Civil de Itapema, Litoral Norte de Santa Catarina. Eles teriam mantido em cárcere um homem que criticou as manifestações às margens da BR-101.

Segundo o delegado responsável pelo caso, os três indiciados foram interrogados, mas permaneceram em silêncio.

Dois suspeitos já haviam sido denunciados pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina). A Justiça recebeu a denúncia, mas negou o pedido de prisão preventiva dos dois suspeitos.

Segundo o MPSC, a prisão preventiva dos acusados foi pedida devido ao “grave risco à ordem pública e para prevenir reiteração criminosa diante das condutas consideradas extremamente graves que ensejam preocupação no Estado e na sociedade, visto que a vítima foi procurada, abordada, agredida e coagida a agir conforme a vontade dos agentes”.

A denúncia

Conforme a ação, no dia 20 de novembro os dois homens teriam sequestrado a vítima, após ela ter publicado um vídeo caçoando dos ocupantes de um acampamento às margens da BR-101, em Itapema.

A dupla acusada, junto de outras pessoas que ainda não foram identificadas pelo MPSC, teriam combinado um frete falso com a vítima. No endereço combinado, teriam ameaçado o homem e o agredido com um tapa no rosto, o imobilizando, empurrando e intimidando verbalmente.

Ainda segundo a denúncia, os denunciados teriam sequestrado a vítima e a levado até o acampamento na rodovia, onde o mantiveram por cerca de cinco horas.

Neste tempo, teriam o forçado a pedir desculpas, dizer frases de apoio ao atual presidente, além de balançar uma bandeira do Brasil às margens da rodovia. Tudo isso foi filmado e compartilhado nas redes sociais.

“As referidas condutas causaram sofrimento físico e mental na vítima que, além de sofrer com as restrições à liberdade de ir e vir e agressões físicas, também foi obrigada a manifestar posicionamento político contrário à sua vontade e, como dito, com exposição da internet”, conclui o Promotor de Justiça, que informa, ainda, que as investigações continuam para identificar os demais envolvidos.

Com informações ND Mais 

Receba notícias, diariamente.

Salve nosso número e mande um OK.

Ao entrar você está ciente e de acordo com todos os termos de uso e privacidade do WhatsApp