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Temporal no RS: Barragem 14 de julho se rompe parcialmente, diz governador

Barragem

Informação foi confirmada por Eduardo Leite nas redes sociais. Barragem fica entre Cotiporã e Bento Gonçalves, na Serra. Orientação do governo é que moradores de municípios próximos busquem regiões mais altas

A barragem 14 de Julho, localizada entre Cotiporã e Bento Gonçalves, na Serra do RS, se rompeu parcialmente na tarde desta quinta-feira (2). A informação foi confirmada pelo governador Eduardo Leite (PSDB) nas redes sociais.

“Nós recebemos, há pouco tempo, a informação do rompimento da ombreira direita da barragem 14 de Julho. O efeito não vai ser de uma devastação, enxurrada, mas vai ter o curso livre do Rio Taquari”, afirmou Leite.

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Em nota, a Companhia Energética Rio das Antas (Ceran) informou que o ocorrido se deu “devido ao contínuo aumento da vazão do Rio das Antas e das fortes chuvas que atingem o estado”. A Ceran acrescenta que a Defesa Civil foi comunicada. (Leia a nota na íntegra abaixo)

A orientação do governo do RS é que moradores de municípios próximos, a partir de Santa Bárbara, busquem regiões mais altas.

Temporais no RS

Vinte e quatro pessoas morreram. A Defesa Civil registra 13 mortes, e Corpo de Bombeiros e Brigada Militar (BM) confirmam outros 11 óbitos.

Vinte e uma pessoas seguem desaparecidas. Ao todo, 147 cidades registraram transtornos, como inundações, quedas de barreiras e deslizamentos de terra. As áreas mais atingidas são as regiões Central, dos Vales, Serra e Metropolitana de Porto Alegre.

Conforme a Defesa Civil, 67,8 mil pessoas foram atingidas pelos efeitos do mau tempo. São 14,5 mil moradores fora de casa. São 4.599 em abrigos e 9.993 desalojados (na casa de familiares ou amigos).

Nota da Ceran

A Ceran (Companhia Energética Rio das Antas) informa que detectou às 13h40, do dia 2 de maio, o rompimento parcial do trecho direito da barragem da usina 14 de Julho, devido ao contínuo aumento da vazão do Rio das Antas e das fortes chuvas que atingem o estado do Rio Grande do Sul desde terça-feira (30). A Defesa Civil foi comunicada do ocorrido para tomadas de ações adicionais.

O Plano de Ação de Emergência foi colocado em prática no dia 1 de maio, às 13h50, em coordenação com as Defesas Civis da região, com acionamento de sirenes de evacuação da área, para que a população local pudesse ser retirada com antecedência e em segurança.

As barragens de Monte Claro e Castro Alves encontram-se em estado de Atenção e seguem sendo monitoradas.

A Ceran segue em contato com as autoridades competentes e ressalta o cuidado com as pessoas. A empresa pede a todos que se informem através dos seus meios de comunicação oficiais.

Com informações G1 

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