O grupo Valente e Hycczy (Superpão) venceu o leilão e comprou o imóvel (prédios e terreno) da antiga Sulca, no local onde atualmente é conhecido como PET, em Caçador. O lance vencedor foi de R$ 8.200.000,00, com entrada de R$ 3 milhões.
No local, o grupo pretende estabelecer um grande empreendimento, com investimentos superiores a R$ 20 milhões, gerando emprego e renda para o município.
A proposta iniciou com R$ 7.450.000,00 e o que diferenciava entre as duas empresas era a entrada do valor e também o número de parcelas, onde que a Sul Formato estava disposta da pagar 30% de entrada e o restante em 12 parcelas. Já o Grupo Superpão acompanhou a proposta total e ofereceu até R$ 4 milhões de entrada e o restante em 10 parcelas.
O certame chegou a R$ 8,2 milhões, quando a empresa Sul Formato desistiu do certame abrindo mão para o Superpão.
Para eles é motivo de muita alegria dar certo esse negócio, pois sabe que se uniram duas questões importantes, onde de um lado é a solução do imóvel da Sulca que há 26 anos ainda tem credores com valores a receber.
O objetico da empresa que está em Caçador há mais de 10 anos acredita que o município é um polo regional, um polo em desenvolvimento e há muito tempo queriam construir uma segunda unidade na cidade.
“Buscávamos um imóvel e resolvemos entrar no certame da antiga Sulca, sabendo do espaço que será benéfico para nós, assim como para toda a população e agora vamos continuar investindo no município gerando emprego e renda”, disse.
Carmen Schafauser, advogada e síndica do espaço frisou que tem 10 dias para levantar os valores a serem pagos e as empresas que ainda estão instaladas no Pet tem o prazo de 30 dias para desocupação.
“De antemão manifesto favorável a proposta apresentada pelo Grupo Superpão, uma vez que resolve 90% da situação que se arrasta por mais de 25 anos. Ficamos mais felizes ainda pelo fato de a empresa estar interessada em investir no município e desta forma gerar mais emprego e renda”, comentou.
De acordo com o juiz, a venda já está homologada, o Grupo Superpão já é dono do espaço, mas claro que ainda tem toda uma tramitação processual. “É uma situação que tramita desde 1992 e fico muito feliz em ver a venda muito bem feita do espaço que vai conseguir liquidar a divida existente com dezenas de funcionários”, disse o juiz Rafael Rios.
Já o presidente do Sitrivest, Valmor de Paula, é um momento que ficará na história de Caçador, pois há mais de duas décadas os ex-funcionários estão aguardando o que é seu por direito. Para ele, ainda não é a solução de tudo, mas é um avanço de 90%.