Neste ano, seis pessoas já morreram por gripe em Santa Catarina. A doença, causada pelo vírus influenza, causou 69 internações no Estado até o dia 15 de maio. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira no boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC).
Todas as seis mortes foram causadas pela gripe A, sendo que três foram causadas pelo vírus influenza A H1N1, duas pelo A H3N2 e uma está aguardando análise do subtipo. Metade das mortes foi registrada em Florianópolis. As demais foram em pacientes em Blumenau, Jaraguá do Sul e São José. Das seis mortes pela doença, quatro foram em pacientes que tinham algum fator de risco (dois idosos, um obeso e um doente crônico). Em relação à idade, foram quatro mortes em pessoas de 50 a 59 anos e duas, em pessoas acima de 60 anos.
Do total de casos graves da doença, 36 (52,2%) foram causados pela gripe A subtipo H1N1, 23 pelo vírus A H3N2 e cinco pelo influenza B. Além disso, outros cinco casos estão aguardando investigação da subtipagem. Além disso, dos 69 casos confirmados, 47 (68,1%) apresentaram algum fator de risco associado: 17 portadores de doenças crônicas, três crianças menores de 2 anos, 19 idosos (acima de 60 anos), quatro gestantes e quatro obesos.
Florianópolis também lidera o número de casos da doença (17). São José registrou nove casos; Tubarão, oito; Blumenau, cinco. Biguaçu, Itajaí, Joinville e Palhoça tiveram três casos cada. Braço do Norte, Jaraguá do Sul, Santo Amaro da Imperatriz e Tijucas registraram dois casos. Já Brusque, Canelinha, Itapema, Laguna, Lebon Régis, Maravilha, Nova Veneza, Rodeio e São Miguel do Oeste tiveram um caso cada.
Em 2017, durante todo o ano, foram registrados 303 casos da doença e 39 mortes. Já em 2016, 758 casos e 117 mortes.
Campanha de vacinação
A campanha de vacinação, que começou em 23 de abril, ocorre em todo o país e segue até 1º de junho, com a meta de imunizar, pelo menos, 90% dos 1.844.225 catarinenses que compõem os grupos prioritários, público-alvo da campanha. Porém o último levantamento divulgado, na segunda-feira (14), mostrou que a cobertura no Estado ainda está em 54,56%.
Com informações Diário Catarinense