Quatro pessoas morreram por coronavírus no sistema prisional catarinense desde o começo da pandemia. São 2,8 mil pessoas com diagnóstico confirmado nas unidades prisionais.
Ao menos 28 unidades prisionais tem pessoas com casos ativos: São 73 diagnosticados que estão com a doença e em tratamento.
Por causa do risco de contágio e número de casos ativos, nenhuma unidade prisional ou socioeducativa do Estado pode receber visitas desde 18 de novembro. As visitas tinham sido retomadas em 20 de outubro, com uma série de restrições.
Em todo estado são 3,6 mil mortes por causa da doença, segundo o boletim do governo divulgado no final da tarde de quinta-feira (26). No total, são 343.007 casos confirmados desde março. Com o aumento de casos e da ocupação em hospitais, o conselho de secretarias de saúde, inclusive, alertam para risco de colapso do sistema de saúde.
Segundo boletim da Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa divulgado na quinta-feira (26), um servidor e três detentos morreram pela doença.
Situação mais preocupante
Até quarta-feira, dia 25, o Presídio de Tubarão era considerado o mais crítico, com 15 casos ativos, 14 deles detentos e era considerado em surto.
O Presídio Regional de Tubarão e a Penitenciária Agrícola de Chapecó têm o mesmo número de casos ativos: sete cada. A diferença é que no Oeste todos são internos, considerada a situação mais grave do Estado. Já no Sul, dois servidores também estão contaminados.
Do total de 2.807 casos de coronavírus, 2.730 estão recuperados. Há ainda 156 pessoas com suspeita da doença e em isolamento aguardando o teste. De acordo com a Secretaria de Administração Prisional, quando há caso suspeito, ou confirmado, o preso é isolado imediatamente.
Os novos presos também ficam dez dias isolados antes de ter contato com outros internos.
Com informações G1 SC