A Vice-Presidência Regional Centro-Norte da FIESC, por meio da equipe da Promoção da Saúde e Bem Estar do SESI realizou no mês de setembro a Trilha da Inclusão. A atividade contou com a participação de cerca de 50 profissionais da área da Promoção da Saúde e Bem Estar que puderam sentir na pele os obstáculos encontrados por pessoas com deficiência na realização das atividades diárias.
A trilha foi pensada pela equipe de líderes juntamente com a GEPES e organizada integralmente pela equipe da Promoção da Saúde e Bem Estar de Caçador. Com o apoio do profissional Mauricio de Castilho que possui deficiência visual, as provas foram pensadas com o intuito de promover a integração da equipe e despertá-los para ações que realmente sejam inclusivas.
Durante duas horas, voluntários realizaram a trilha com vendas nos olhos ou com alguma parte do corpo imobilizada a fim de vivenciar os principais obstáculos encontrados pelas pessoas com deficiência.
O diretor do SESI Daniel Tenconi, fez questão de participar de momentos com a equipe e parabenizou todos pelo trabalho. “O desenvolvimento desta atividade foi uma fantástica oportunidade que encontramos para humanizar ainda mais a nossa instituição e enriquecer o ambiente corporativo com visões e experiências diversificadas”, comentou.
José Alaércio Machado, coordenador da Saúde comenta que a intenção do investimento na atividade foi trabalhar com sua equipe a perspectiva de enfrentamento dos desafios diários e também a sensibilização do grupo para o enfrentamento de situações críticas, resolução de problemas, além de trazer uma visão diferente. “Isso contribui para o processo de criação ou tomada de decisões e claro, da valorização de todos os talentos da equipe independente de ter deficiência ou não”, salienta.
Mauricio de Castilho comenta que a experiência de participar da organização das provas como também conduzir o fechamento da atividade foi mais um voto de confiança que a instituição depositou nele. “A FIESC está realizando um trabalho maravilhoso, pois através do projeto “Incluir para Crescer”, tem provado que o maior empecilho para a inclusão de profissionais com deficiência ainda é cultural, ou seja, quando uma instituição esta disposta a abrir as suas portas e praticar a inclusão, nós pessoas com deficiência conseguimos mostrar que somos estratégicos e produtivos e que assim como qualquer pessoa conseguimos ser mais desenvoltos se formos bem acolhidos. Para mim, esta atividade foi à materialização da inclusão: Perceber meus colegas se colocando no meu lugar, identificando as minhas limitações e principalmente valorizando o meu potencial foi um verdadeiro presente”, afirma.