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SC zera filas para UTIs pediátricas, mas segue com patamar elevado de crianças com SRAG

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Santa Catarina zerou a fila por um leito de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) pediátrica ou neonatal desde terça-feira (2). Mesmo assim, a Fiozcruz aponta que o Estado segue com patamar elevado de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em crianças.

Conforme o documento, há sinal de queda lenta da doença na população adulta. Os pesquisadores definiram que a situação indica que o “cenário ainda é instável e exige cautela”. O mesmo comportamento da doença foi registrado no Rio Grande do Sul. A análise leva e conta dados coletados de 24 a 30 de julho.

O painel de leitos do Estado mostra que quatro regiões (Sul, Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e Grande Oeste) estão com 100% de ocupação para atendimento intensivo neonatal ou pediátrico, apesar da ampliação de vagas.

A região Meio-Oeste e Serra catarinense tem 96,43% das vagas de UTI neonatal ocupadas. Em seguida estão as regiões Grande Florianópolis, com 94,87% de leitos ocupados e a Grande Oeste, com 94,44%.

Na última segunda-feira (1º), o Hospital Maternidade Oase, de Timbó, no Vale do Itajaí, passou a disponibilizar dez leits de UTI neonatal. Com investimentos de R$ 3 milhões do governo estadual, o montante visa atender à situação de emergência decretada em junho.

Além disso, a Justiça determinou que Santa Catarina será obrigada a criar, instalar e colocar em funcionamento sete leitos de UTI neonatal no Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, em São Miguel do Oeste. O Estado tem até março de 2023 para comprovar o cumprimento total da condenação.

Crise na saúde

O Estado vive, desde maio, graves problemas por falta de leitos de UTI Neonatal e duas crianças já morrem no período: um bebê de 2 meses, que a secretaria de Saúde afirma não ter morrido por falta de leito; e uma criança de 2 anos. Ambos os casos ocorreram no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis.

Em junho, o governo de Santa Catarina publicou o Decreto nº 1.975 de 03/06/22, que coloca o Estado em situação de emergência após o aumento e acúmulo de casos de doenças infecciosas virais nos postos de saúde, UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e hospitais catarinenses.

A partir da publicação do decreto, o governo tem maior agilidade nos processos de aquisição de equipamentos e contratação de funcionários para realizar a abertura de leitos de UTI. ​

Com informações ND Mais 

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