Santa Catarina terá um novo decreto com medidas para conter o avanço da pandemia da Covid-19 no Estado. A expectativa é de que o texto seja publicado no DOE (Diário Oficial do Estado) no final da tarde desta quarta-feira (14).
As medidas passarão a valer a partir desta quinta-feira (15) por tempo indeterminado, ou seja, não há prazo de vigência.
Entre as mudanças já confirmadas, está a extinção da restrição de horário para o funcionamento das atividades. Conforme o decreto em vigência, bares e restaurantes, por exemplo, precisam fechar às 23 h.
Os estabelecimentos, contudo, deverão observar os regramentos e protocolos necessários previstos em portarias, para evitar o contágio pelo novo coronavírus.
O novo decreto vai determinar, ainda, o retorno dos funcionários públicos do Estado ao trabalho presencial. Com isso, o home office será a exceção, conforme regras que deverão ser definidas pelo documento.
A proibição da presença de público em estádios de futebol será mantida. O estado de calamidade pública em Santa Catarina também seguirá até o dia 31 de outubro.
A previsão é de que os regramentos para eventos de massa, com mais de 500 pessoas, não sofram alterações. Isto é, os eventos continuam sujeitos à avaliação das autoridades de Saúde após a elaboração de um plano de contingência por parte dos organizadores.
Avanço da vacinação e melhora do cenário
O anúncio sobre o novo decreto foi feito nesta terça-feira (13), pelo governador do Estado, Carlos Moisés, através das redes sociais.
As mudanças em alguns pontos do decreto foram definidas por conta do avanço da campanha de imunização em Santa Catarina. “A vacinação abre espaço para mais um passo em direção à normalidade”, disse Moisés.
Segundo ele, a previsão é de que o Ministério da Saúde envie mais 600 mil doses de vacinas contra a Covid-19 ainda neste mês.
A melhora do cenário pandêmico em Santa Catarina também foi levada em consideração pelo governador Carlos Moisés. O último mapa de risco divulgado pelo governo do Estado mostrou a queda expressiva do número de regiões em alerta máximo para a Covid-19. Agora, das 16 regiões, oito estão em nível gravíssimo e oito em situação grave.
Moisés destacou, no entanto, a importância da manutenção do uso de máscara, distanciamento e higienização no enfrentamento da pandemia. Sendo assim, o uso do equipamento de proteção deve continuar obrigatório no Estado, em espaços públicos e privados.
Com informações ND Mais