Dados mostram 9.441 casos de Covid-19 no último mês, um total de 5.761 a mais do que em janeiro
O estado de Santa Catarina registrou um aumento de 156% no número de casos de Covid-19 no mês de fevereiro de 2024 em comparação com o mês de janeiro do mesmo ano. Dados do painel estadual mostram que no último mês foram notificados 9.441 casos da doença, um total de 5.761 pacientes a mais do que em janeiro, que teve 3.680 casos. Com relação aos óbitos, houve uma redução de 24 em janeiro para 19 mortes em fevereiro.
“Apesar dessa alta de casos não estamos mais diante daquele cenário que vivemos em 2020, 2021, quando registrávamos um elevado número de casos e mortes pela doença, mas o coronavírus continua circulando. Então, devemos manter as medidas de prevenção.”, destaca o diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), João Augusto Brancher Fuck.
Prevenção e isolamento
Para prevenir a doença é importante lavar as mãos com frequência com água e sabão ou utilizar álcool em gel; evitar tocar olhos, nariz e boca; manter ambientes ventilados; evitar contato próximo com outras pessoas em caso de sintomas respiratórios e, principalmente, cumprir o isolamento em caso de resultado positivo para o vírus.
“O isolamento de pessoas positivas para Covid-19 continua sendo uma recomendação. A pessoa infectada deve permanecer isolada por pelo menos cinco dias, podendo sair do isolamento no sexto dia em caso de teste negativo. Caso não tenha possibilidade de realizar um novo teste, o isolamento deve continuar até o sétimo dia, podendo sair no oitavo dia, caso não haja mais sintomas. Pessoas que permanecem com sintomas devem cumprir isolamento até o décimo dia”, explica o diretor.
Outra medida de prevenção de extrema importância para evitar hospitalizações e mortes é a vacinação. Em 2024, a vacina contra a Covid-19 passou a fazer parte do Calendário de Vacinação, sendo recomendada em um esquema de três doses para todas as crianças com idade entre 6 meses e 4 anos.
Pessoas com 5 anos ou mais que fazem parte dos grupos prioritários também devem ser vacinadas com uma dose de reforço anual ou a cada 6 meses para pessoas com 60 anos ou mais, imunocomprometidas, além de gestantes e puérperas.
A Secretaria da Saúde reforça ainda que, em caso de agravamento dos sintomas, é importante buscar atendimento médico para diagnóstico e tratamento adequados.
Com informações Oeste Mais
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