A quantidade de macacos mortos por febre amarela em Santa Catarina, em 2020, chegou a 47. O mais recente boletim, divulgado pela Dive-SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) na quarta-feira (15), traz 8 mortes a mais do que no informe anterior.
As mortes foram confirmadas nas cidades de Blumenau (25 casos), Campo Alegre (5), Pomerode (4), São Bento do Sul (3), Indaial (3) e Jaraguá do Sul (2). Já os municípios de Doutor Pedrinho, Gaspar, Timbó, Rio Negrinho e Luís Alves registraram um caso cada. Além disso, 189 mortes de macacos aguardam resultado dos exames.
O número de casos notificados e confirmados de febre amarela em macacos até o momento supera os registros de todo o ano de 2019. As regiões do Médio Vale do Itajaí e Planalto Norte são as que apresentam o maior número de ocorrências.
Humanos
Os casos confirmados em humanos somam 13 em Santa Catarina. Até então há registro de duas mortes, em Camboriú e Indaial. Também há outros casos confirmados em Blumenau (4), Indaial (2), Pomerode (2), Jaraguá do Sul, São Bento do Sul e um caso importado de São Paulo, diagnosticado em Pomerode.
Entre os 13 casos confirmados, apenas um era do sexo feminino. A média de idade foi de 39 anos (faixa etária de 18 a 57 anos).
A primeira morte humana por febre amarela foi registrada no dia 2 de março, em Balneário Camboriú, no Litoral Norte. Já a segunda morte humana foi confirmada no dia 31 de março, em Indaial, no Vale do Itajaí. As vítimas foram dois homens, de 47 e 57 anos.
Imunização
Os dados revelam a importância da população se imunizar contra a febre amarela, uma doença grave. Até esta quarta-feira, a cobertura vacinal em Santa Catarina era de 87,53%.
A cobertura vacinal em Santa Catarina, segundo a Dive-SC, não é homogênea. O ideal é vacinar, ao menos, 95% da população dentro do público-alvo, que são todas as pessoas com mais de nove meses de idade. A vacina é gratuita e está disponível nos postos de saúde.
Com informações ND Online