Apenas duas das 16 pessoas responsáveis pelo pedido do segundo pedido de impeachment contra o governador afastado Carlos Moisés da Silva (PSL), têm documentos fundamentais anexados ao processo, como título de eleitor e quitação eleitoral.
Alguns deles, de acordo com o despacho, não incluíram sequer os documentos pessoais
O “lembrete” foi publicado pelo desembargador Ricardo Roesler, no diário oficial da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina), desta quarta-feira (25).
“Verifico que entre tantos autores [somam 16 ao todo] apenas dois [Bruno de Oliveira Carreirão e Beatriz Campos Kowalski] fizeram prova regular da cidadania e do seu exercício”, diz o trecho.
“Os demais postulantes não juntaram o título de eleitor ou a quitação eleitoral; há, entre eles, quem mesmo não tenha sequer juntado documentos pessoais”, prossegue o autor.
Com isso, o desembargador, que é presidente do Tribunal de Julgamento do Impeachment, concedeu um prazo de cinco dias para que os demais envolvidos juntem documentos que comprovem a “condição de cidadão e o seu exercício”.
“Os demais postulantes não juntaram o título de eleitor ou a quitação eleitoral; há, entre eles, quem mesmo não tenha sequer juntado documentos pessoais”, prossegue o autor.
Com isso, o desembargador, que é presidente do Tribunal de Julgamento do Impeachment, concedeu um prazo de cinco dias para que os demais envolvidos juntem documentos que comprovem a “condição de cidadão e o seu exercício”.
O segundo pedido de impeachment contra Carlos Moisés envolve a compra irregular de 200 respiradores no valor de R$ 33 milhões pagos antecipadamente pelo governo do Estado e sem garantia de entrega, além da tentativa da construção de um hospital de campanha em Itajaí.
A denúncia foi apresentada à Alesc no dia 10 de agosto por 16 pessoas, entre elas advogados e empresários, e aceita pelos deputados em 3 de setembro.
Com informações ND Mais