A queda acentuada na arrecadação municipal diminuiu a projeção econômica para Prefeitura para 2016. Para se ter uma ideia, na Lei Orçamentária Anual (LOA) do ano passado, foi estabelecida uma entrada de recursos aos cofres públicos de R$ 163,5 milhões, mas a projeção não se confirmou.
De acordo com o secretário da Fazenda, Gilberto Haudsh, houve uma quebra de cerca de R$ 30 milhões. “Por isso, nossa previsão para 2016 teve um aumento de apenas R$ 600 mil em relação a 2015”, afirmou, em audiência Pública realizada na Câmara Municipal nesta segunda-feira, 30, para apresentação da LOA.
Ao todo, a previsão de orçamento apresentada chega a R$ 164,1 milhões. A Secretaria de Educação lidera os investimentos: R$ 44,5 milhões, seguida pela Saúde, com R$ 33,9 milhões.
Já a folha de pagamento dos servidores públicos municipais dispensará R$ 77,4 milhões em 2016.
Para a Câmara Municipal, a Prefeitura deverá repassar R$ 7,2 milhões. “Lembramos que, destes recursos, todos os presidentes devolvem uma boa quantidade para a Prefeitura”, destacou o vereador Flávio Henrique dos Santos.
Confira as despesas por setor:
Câmara – R$ 7,2 milhões
Administração – R$ 27,8 milhões
Segurança Pública – R$ 4 milhões
Assistência Social – R$ 5,6 milhões
Saúde – R$ 33,9 milhões
Educação – R$ 44,5 milhões
Cultura – R$ 950,4 mil
Direitos da Cidadania – R$ 118,8 mil
Urbanismo – R$ 19,9 milhões
Habitação – R$ 95,4 mil
Saneamento – R$ 4,2 milhões
Gestão Ambiental – R$ 2,8 milhões
Agricultura – R$ 3,2 milhões
Indústria – R$ 920,7 mil
Desporto e Lazer – R$ 2 milhões
Encargos especiais – R$ 6,2 milhões
Reserva de contingência – R$ 237,6 mil