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Quatro mulheres de Joaçaba foram encontradas no Pará

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A Polícia Civil de Altamira, no Pará, encontrou 17 mulheres e um travesti em regime de escravidão e cárcere privado em um prostíbulo localizado em área limítrofe de um dos canteiros de obras da hidrelétrica de Belo Monte. A operação foi realizada na noite de quarta-feira após denúncia de uma garota de 16 anos, que conseguiu fugir.

            A adolescente procurou a conselheira do Conselho Tutelar, Lucenilda Lima, que acionou a polícia. De acordo com o delegado Rodrigo Spessato, que comandou a operação, as mulheres, de idade entre 18 e 20 anos – além da jovem de 16, todas provenientes dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – eram confinadas em pequenos quartos sem janelas e ventilação, com apenas uma cama de casal, e havia cadeados do lado de fora das portas.

            Em depoimentos ao delegado, as vítimas afirmaram que podiam ir à cidade de Altamira uma vez por semana, por uma hora, mas eram vigiadas pelos funcionários da boate. Além da situação de cárcere privado, a polícia encontrou no local um caderno onde eram anotadas as dívidas das meninas, como gastos com passagens, alimentos e vestimentas, além de “multas” por motivos diversos.

            Das 17 mulheres encontradas no prostíbulo, quatro são de Joaçaba. Num primeiro momento surgiu a informação de que seriam nove, mas na manhã desta sexta-feira o Conselho Tutelar de Altamira confirmou o número. Elas estão em um local seguro, protegidas pela Polícia. O caso está sendo encaminhado à Polícia Federal.

            Durante entrevista concedida a Rádio Catarinense a conselheira Lucenilda Lima relatou o caso e disse que as meninas de Joaçaba foram levadas para o Pará através de um agenciador de Santa Catarina que já foi identificado.

            Além de exploração sexual de menor, cárcere privado e regime de escravidão, o caso poderá ser caracterizado como tráfico de pessoas, e os responsáveis pelo prostíbulo, processados por estes crimes.

 

Fonte: Rádio Catarinense

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