Oito propriedades de Santa Catarina apareceram na “Lista de Transparência sobre Trabalho Escravo Contemporâneo” divulgada nesta segunda-feira, 13. A lista traz dados de empregadores autuados em decorrência da caracterização de trabalho análogo ao de escravo e que tiveram decisão administrativa final. A solicitação busca garantir a transparência à política de combate a essa violação aos direitos fundamentais.
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As propriedades catarinenses que aparecem na lista são de Campo Erê, Pinhalzinho, Água Doce, Painel, Imbuia, Vidal Ramos, Criciúma e Grão Pará. Confira a relação:
ANO | EMPREGADOR | ESTABELECIMENTO |
2014 | Airton Luiz Cobalchini | Viveiro de Mudas e Serraria – Campo Erê/SC |
2014 | Ervateira Cavalo Branco Ltda | Extração de Erva Mate – Pinhalzinho/SC |
2016 | Expedito Eugênio Stefanello Lago | Fazenda São Miguel – Água Doce/SC |
2015 | Guilherme Martins Proença | Fazenda de Solon Alves – Painel/SC |
2014 | Joel Márcio Hames | Área de cultivo – Imbuia/SC |
2015 | Maison May | Lavoura de cebolas – Vidal Ramos/SC |
2014 | Ronaldo Dalmolin Martinello | Área de cultivo de batatas – Criciúma/SC |
2014 | Vanderlei Meurer | Área de cultivo de tabaco – Grão Pará/SC |
Criada em 2013 pelo Governo Federal, a lista é considerada pelas Nações Unidas um dos principais instrumentos de combate ao trabalho escravo no Brasil e é apresentado como um exemplo global para garantir transparência à sociedade. Além disso é um mecanismo para que empresas coloquem em prática políticas de responsabilidade social e possam gerenciar riscos de seus negócios.