Advogada foi assassinada pelo companheiro no final de setembro do ano passado e o corpo foi encontrado 40 dias após
O caso do feminicídio da advogada, Karize Lemos, em Caçador ganhou um novo capítulo. O Ministério Público Estadual (MPSC) incluiu uma nova qualificadora na denúncia contra o suspeito, alegando que a vítima estava em condições de fragilidade no momento do crime, o que dificultou sua defesa.
Com a nova acusação, o homem, de 24 anos, passa a responder por homicídio quadruplamente qualificado: feminicídio, motivo torpe, asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima.
A decisão do MPSC se baseia em laudos periciais que indicam que a vítima havia realizado um procedimento cirúrgico pouco antes do crime e estava em recuperação, utilizando um cateter. Essa condição, aliada ao porte físico do agressor, impossibilitou que ela reagisse à violência.
O crime chocou a comunidade de Caçador e gerou grande repercussão. A advogada era conhecida por seu trabalho e sua luta pelos direitos das mulheres. A família e amigos da vítima buscam justiça e cobram punição exemplar para o autor do crime.