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Projeto “Pé no Chão” vira fonte de renda para famílias carentes

O projeto “Pé no Chão” iniciou no ano passado. A equipe gestora de voluntários da Cáritas Solidariedade discutiu o tema, e concluiu que além de entregar produtos aos beneficiados, também é interessante que eles recebam auxilio e incentivo para a realização de trabalhos que gerem renda. A partir de agora, as famílias beneficiadas passaram a fazer artesanalmente a fabricação de chinelos e a comercialização de forma ambulante.

“Durante as reuniões de planejamento e avaliação do trabalho realizado, nós refletimos sobre a forma de fazer caridade. Então concluímos que é preciso ir além de entregar “tudo pronto” enquanto assistência às famílias. E assim, tivemos que encontrar um jeito de envolver as famílias nas atividades”, relata Noemi Klaus, uma das colaboradoras do projeto.

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Inicialmente o projeto irá funcionar na Vila Santa Terezinha e no próximo mês no Bairro Monge João Maria. O tempo de duração das atividades é de até 12 meses, sendo que após a primeira experiência e avaliação dos gestores poderá ser dado continuidade verificando possibilidade de auto sustentação.

“A fabricação de chinelos é uma das opções pensadas para gerar trabalho e renda para um determinado grupo e para beneficiar outras pessoas em situação de fome. Na fase inicial do projeto será escolhido a marca do chinelo e um slogan que caracterize a ideia central, com participação do grupo envolvido. Vamos iniciar com equipamentos mais simples e manuais conforme previsto no orçamento, para poder oferecer para a população um produto de boa qualidade e por um preço popular”, afirma Noemi.

A Cáritas Solidariedade conta com aproximadamente 40 voluntários na organização. É uma instituição sem fins lucrativos que se mantém de doações feitas pela comunidade. “A parceria inicial por parte da instituição ou empresa que vier a apoiar financeiramente será de grande importância, pois o grupo que será contemplado não tem recursos próprios para iniciar o empreendimento e esta é uma das principais dificuldades”, finaliza Noemi.

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