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Prisão domiciliar: Marli, a Viúva Negra, se recupera de cirurgia em casa

Marli Aparecida Teles de Souza, conhecida como Viúva Negra, condenada pela morte de Rui Nadarci, em 2014, está em recuperação de uma cirurgia em casa, com a prisão domiciliar. Ela passou por um procedimento cirúrgico onde retirou útero, ovários e trompas. Após o período de recuperação ela deve retornar ao Presídio Regional de Caçador, onde cumpre a pena de 18 anos.

A advogada de Marli, Márcia Helena da Silva, comentou que há algum tempo sua cliente passou a ter hemorragia junto com o seu ciclo menstrual. Foi tentado contornar com medicação, mas por orientação médica, foi retirado o útero, ovários e trompas. “A médica fez um documento onde atestava que o quadro estava se agravando”, disse.

“Importante que as pessoas saibam é que Marli não está cumprindo a pena em casa e sim apenas um período para recuperação do pós-operatório que inspira uma série de cuidados, se continuasse dentro do Presídio, poderia contrair alguma infecção”, frisou.

Márcia comentou também que o pedido foi analisado e autorizado por dois juízes, os quais não se basearam somente no atestado médico, mas também em vários exames incluindo laudo do perito do IGP.

“Após a cirurgia, Marli foi transferida para Chapecó, mas devido ao seu estado e a unidade prisional não possuir um ambulatório apropriado, ela trazida a Caçador novamente. Ela também foi transferida para Criciúma, onde a situação é semelhante. Minha cliente não é mais e nem menos que ninguém. Existem outros casos de prisão domiciliar para recuperação no Presídio de Caçador e foi o que aconteceu com Marli”, disse.

A prisão domiciliar tem o prazo inicial de 30 dias podendo ser prorrogada por mais 30 ou 45 dias, conforme avaliação médica e pericial.

“Marli e Ulisses foram condenados pela morte de Rui, entretanto, diante da votação no júri para absolvição de Ulisses, entramos com recurso para absolver Ulisses do homicídio e redução de pena da Marli, em função da confissão. Protocolamos o pedido ainda no ano passado e esperamos que ainda esse ano tenhamos um posicionamento do Tribunal de Justiça”, frisou.

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