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Primo preso suspeito de assassinar enfermeira carregou caixão da vítima

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O primo de Priscila Leonardi, preso na quinta-feira (13) por envolvimento no assassinato dela, carregou o caixão da vítima durante o sepultamento, em 7 de julho. O homem foi identificado como Emerson da Silveira Leonardi pela reportagem da RBS TV. A informação foi confirmada pela delegada que investiga o caso, Fernanda Mendonça.

Durante o sepultamento, Emerson usava um boné e se manteve de cabeça baixa. Ele aparece em imagens feitas pela RBS TV carregando o caixão pela parte da frente. No momento do sepultamento, entrega o caixão para um funcionário do cemitério, que o insere em uma das gavetas.

Uma perícia indicou morte por estrangulamento e apontou lesões causadas por espancamento. A Polícia Civil afirma que os indícios apontam homicídio e investiga se o crime tem relação com uma herança deixada pelo pai de Priscila. O corpo da enfermeira, que estava sendo procurada desde meados de junho, foi encontrado pela polícia no dia 7 de julho às margens do Rio Ibirapuitã, que corta a cidade da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Priscila foi enterrada na sexta, na presença de familiares e amigos.

Quem é a vítima

Priscila Leonardi, morta aos 40 anos, era enfermeira. Ela morava e trabalhava em Dublin, na Irlanda, desde 2019. O último emprego de Priscila no Brasil foi em um hospital de Bento Gonçalves, e ela se mudou para a Europa para aprender inglês e se qualificar na profissão. Os pais de Priscila já são falecidos, e a polícia investiga se uma disputa por herança tem a ver com o homicídio.

O advogado Rafael Hundertmark, que representava a enfermeira, afirma que ela tinha desafetos na família. De acordo com Hundertmark, Priscila tem uma irmã mais nova, por parte do pai, falecido em 2020. Após a morte, foi aberto um inventário para formalizar a divisão e tramitar a transferência dos bens. Priscila e a irmã não tinham contato.

No entanto, segundo Rafael, a enfermeira fazia questão que o processo fosse transparente e contemplasse a caçula. “Em momento algum, ela teve ódio dessa irmã”, acrescenta. Neste ano, Priscila entrou com outra ação contra um parente. Conforme o advogado, o processo se tratava de uma cobrança envolvendo a alienação de um imóvel que não foi paga, mas a ação ainda estava em fase inicial.

O corpo da enfermeira Priscila Leonardi, morta aos 40 anos foi encontrado em um local de difícil acesso às margens do Rio Ibirapuitã.

Com informações G1

 

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