Prefeitura de SP adia carnaval 2021 devido ao coronavírus

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A Prefeitura de São Paulo decidiu adiar o carnaval de rua e os desfiles das escolas de samba de 2021 devido à pandemia do coronavírus. A nova data ainda não foi definida, mas a Liga das Escolas de Samba de São Paulo propôs à prefeitura que a festa seja realizada em maio ou julho.

Em Salvador, o prefeito também estuda adiar o carnaval para julho. No Rio de Janeiro, as escolas esperam tomar uma decisão em setembro sobre a data dos desfiles. Representantes das agremiações e da Liesa alegam que sem vacina contra a Covid-19 é impossível realizar o espetáculo em segurança.

O presidente da Liga de São Palo, Sidnei Carriuolo, se reuniu com os representantes das escolas de samba do Grupo Especial e de Acesso, e levou a proposta de mudança de data para a prefeitura. Ele disse ao G1 que a decisão precisou ser tomada agora para as escolas se prepararem a tempo de garantir o desfile. Mas, mesmo assim, o público pode esperar um carnaval diferente de anos anteriores.

Adiamento por causa de pandemia

Escolas de samba e organizadores do carnaval de rua de São Paulo já defendiam adiamento do carnaval por conta da pandemia de Covid-19. O governador João Doria (PSDB) disse em 15 de julho (15) que megaeventos como Réveillon e carnaval só deverão ser celebrados com a criação da vacina contra o coronavírus.

“É a maior tragédia da história desse país em qualquer tempo. Não há nada a celebrar, não há nada a comemorar. E muita atenção àqueles que diante de um quadro como esse ainda querem fazer atividades festividades de Ano Novo ou de carnaval. Nós não temos que celebrar nem Ano Novo, nem carnaval diante de uma pandemia. Apenas com a vacina pronta e aplicada, e a imunização feita, é que podemos ter celebrações que fazem parte do calendário do país, mas neste momento, não!”, afirmou Doria.

Rio de Janeiro

Das 12 escolas do Grupo Especial, 8 já divulgaram os enredos para o carnaval de 2021. Os barracões estão parados. Só continuam sendo feitos os trabalhos feitos a distância, como a sinopse e os desenhos das fantasias e de carros alegóricos.

O cenário ainda é de incerteza e uma nova reunião foi marcada para setembro para reavaliação da situação. O presidente da Liesa, Jorge Castanheira, comentou sobre os desfiles na Sapucaí:

“Só imaginamos ter o desfile das escolas de samba em fevereiro se houver uma vacina. Se não houver a vacina nós não temos como fazer esse evento com aglomeração. Carnaval é isso. O jogo de futebol pode acontecer sem plateia, a Fórmula 1 pode acontecer sem plateia, mas os desfiles das escolas de samba não podem acontecer sem aglomeração dos desfilantes ou de quem tá assistindo”, disse Castanheira.

Com informações G1 

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