Prefeito, esposa e secretário são condenados por improbidade administrativa, em Iomerê

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O prefeito de Iomerê, Luciano Paganini, a esposa dele, Deise Cantú Paganini, e o secretário de Educação, Maurício Bridi, foram condenados pelo juízo da comarca de Videira por improbidade administrativa.

Segundo ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público em 2014, a mulher do prefeito deixava de exercer a função de professora para atuar em atividades sociais como primeira-dama. Os três foram penalizados com a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e pagamento de multa civil.

De acordo com os autos, a professora concursada deveria cumprir a jornada de trabalho. Porém, todas as semanas, deixava a escola para realizar atividades de primeira dama, como visitar doentes e atender grupos de idosos. Antes disso, passava na unidade escolar para bater o ponto. Prefeito e secretário de Educação do Município sabiam e eram coniventes com a prática.

“Nada impediria que a ré realizasse serviços sociais em horário disponíveis, já que seu vínculo com a administração pública era de 20 horas semanais. O que não se admite é que fosse remunerada para cumprir seu ‘posto’ de primeira-dama que, como se sabe, não é cargo público e não tem direito a subsidio”, destaca a magistrada na decisão.

A condenação aos três compreende a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por três anos, pagamento de multa civil no valor equivalente a cinco vezes a remuneração à época e proibição de contratar com o poder público e receber benefícios e incentivos fiscais pelo período de três anos.

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