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Prefeito de Criciúma é preso em operação da GAECO

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Criciúma

O prefeito de Criciúma, no Sul de Santa Catarina, foi preso nesta terça-feira, dia 3, junto com outras nove pessoas durante uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e do Grupo Especial Anticorrupção (Geac).

De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), na ação, foram cumpridas novas ordens judiciais expedidas pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) nas cidades de Criciúma, Florianópolis, Jaraguá do Sul e São José.

Leia mais: Três suspeitos são presos pelo roubo de R$ 12 milhões de diamantes e ouro em Criciúma

Após a deflagração da operação, denominada “Caronte”, no dia 5 de agosto, as investigações foram concluídas pelo MPSC, com análise das provas e coleta de 38 depoimentos pelos integrantes dos grupos Gaeco e Geac.

Os envolvidos foram, então, denunciados, no dia 20 de agosto, pelos crimes de organização criminosa, fraudes licitatórias e contratuais, corrupções, crimes contra a ordem econômica e economia popular envolvendo a concessão de serviço funerário em Criciúma.

O grupo, composto por empresários e agentes públicos, é demandado em processos que tramitam sem sigilo no TJSC.  Na primeira fase, foram presos 7 investigados. Com o cumprimento das prisões nesta terça, todos os 17 integrantes da organização criminosa encontram-se presos preventivamente.

Os presos foram submetidos a exame de corpo de delito e levados para o sistema prisional, onde aguardarão audiência de custódia nos locais onde ocorreram as prisões.

Através das redes sociais, Clésio Salvaro se pronunciou em um vídeo. “Esta é mais uma prisão política, que a direita tanto combate no Brasil! Eles não vão nos parar!”, escreveu na publicação.

Operação Caronte 

Intitulada operação “Caronte”, o nome faz alusão ao barqueiro de Hades (mitologia grega), que carrega as almas dos recém-mortos sobre as águas do rio Estige e Aquerante, que dividiam o mundo dos vivos do mundo dos mortos.  Aqueles que não tinham condições de pagar certa quantia, ou aqueles cujos corpos não haviam sido enterrados, tinham de vagar pelas margens por cem anos.

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