Política de preços é do governo, diz senador cotado para Petrobras

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O senador Jean Paul Prates (PT-RN), integrante do grupo técnico (GT) de Minas e Energia na equipe de transição, afirmou nesta quinta-feira (24/11) que a política de preços dos combustíveis é do governo federal, não da Petrobras. Prates é cotado para assumir o comando da empresa no terceiro governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Lembrando: essa política de preços não é da Petrobras. Política de preços é do governo. Então, vamos começar a separar bem essas coisas. Petrobras vai fazer a política de preços dela, dos clientes dela, para o volume, para a qualidade de clientes, enfim, como qualquer empresa vende”, afirmou o senador.

Ele deu a declaração ao chegar às instalações do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), para reunião do subgrupo Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, do qual é relator.

“Quem vai dar política de preços em geral, para o Brasil, se vai ter de alguma forma algum colchão de amortecimento, conta de estabilização, preço de referência etc., sem absolutamente falar em congelamento, nenhum ato forte desse sentido interventivo, é o governo brasileiro. Então, o governo é uma coisa, a Petrobras é outra”, prosseguiu.

Prates disse que na sexta-feira (25/11) terá reunião virtual com o atual presidente da companhia, Caio Mário Paes de Andrade, e no próximo dia 5, ele deverá ter um encontro presencial.

Interação com a Petrobras

Desde a campanha, Lula vinha falando sobre a intenção em alterar a política de preços da Petrobras, aumentar a quantidade de refinarias e a intervenção dentro da empresa.

O petista defende retirar o pagamento em dólar, para que o preço seja baseado no custo de produção, não nos valores internacionais.

“Pretendo mudar a política de preço da Petrobras. Ela tem que ser em função dos custos e gastos reais do povo brasileiro. Essa história de internacionalizar [o preço] é para agradar acionistas em detrimento de milhões de brasileiros”, disse Lula em julho, na pré-campanha.

Atualmente, a Petrobras pratica o Preço de Paridade de Importação (PPI) em que é considerado os custos totais para importação. O valor é calculado com base no preço de aquisição do combustível mais os custos de sua entrega, incluindo transporte e taxas portuárias.

Com informações Metrópoles 

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