Câmeras não tinham mais condições de manutenção adequada
A Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) encerrou nesta segunda-feira, dia 16, o uso de câmeras corporais e determinou o recolhimento e baixa de todos os equipamentos ainda em operação. A partir de agora, o comando iniciará o estudo de novas soluções tecnológicas mais adequadas aos interesses institucionais e segurança pública.
Com a nova análise, será possível a elaboração de uma proposta para a busca de novas alternativas de financiamento e manutenção, que possam garantir de forma eficiente o registro de imagens das ocorrências policiais.
Para o comandante-geral da PMSC, coronel Aurélio José Pelozato da Rosa, a decisão ficou muito clara a partir do relatório apresentado pelo Estado-Maior-Geral, através dos dados colhidos desde 2022 pela Diretoria de Tecnologia e Informação e Comunicação (DTIC).
“Os aparelhos e o software utilizados pelas atuais câmeras não atendem mais à realidade da PMSC.”, completou.
Através do Plano Estratégico de Comando 360º, que institui uma programação das atividades até 2033, a PMSC está trabalhando para atingir um nível de desempenho e eficiência ainda mais elevados.
Problemas Técnicos
Após análise dos pontos destacados pelo Órgão de Direção Setorial responsável pelo projeto, notou-se que as câmeras corporais não alcançaram os objetivos esperados e, principalmente, que não tinham condições de manutenção adequada para manter o projeto em funcionamento.
A DTIC destacou também a fragilidade e vulnerabilidade nos quesitos de segurança que poderiam trazer prejuízos para as provas obtidas por meio de imagens, além das possibilidades de invasão e adulteração das imagens capturadas.
“Devemos evoluir em cada processo. As câmeras corporais são mais um dos equipamentos que o policial militar utiliza no seu dia a dia. E por depender da tecnologia, devemos buscar uma solução mais atualizada e que possa servir à corporação por mais tempo e com mais eficiência”, acrescentou o coronel Pelozato.