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Polícia Federal pode ser acionada para investigar suspeitos de raptar crianças na região

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O delegado da comarca de Catanduvas, Bruno Boaventura Mota, vai apurar a possibilidade de que um casal estrangeiro procurado pela Interpol suspeito de sequestrar crianças esteja circulando por municípios do Meio-Oeste de Santa Catarina. De acordo com reportagem da Atual FM, Mota ressalta que até o momento nada concreto chegou ao seu conhecimento, porém, enfatiza que a polícia não se furta em averiguar situações de clamor popular ou veiculadas na mídia.

“A polícia trabalha também em cima desses comentários para saber se há indícios de veracidade”, salienta.

O delegado reitera que nesta segunda-feira, 6, teria ocorrido um tumulto em Jaborá envolvendo moradores e um casal, possivelmente de nacionalidade paraguaia, que seria procurado pela Interpol suspeito de sequestrar crianças para a venda de órgãos. Pais de alunos teriam encontrado semelhança no casal que poderia ser Luis Alejandro Gonzalez e Malvina Serrano. “Eu vou entrar em contato com Jaborá para chamar esses moradores a fim de tentar o reconhecimento através de fotografias”, explica.

Mota, entretanto, orienta a população que não há motivo de pânico. “Não há nada palpável, por isso a população não precisa entrar em pânico. Temos uma rede interna na polícia que podemos acessar a qualquer momento, e até agora nada chegou para a gente ainda. Mas, vale dizer que os pais precisam ter cautela em relação aos cuidados e proteção com seus filhos”, completa.

Entretanto, o delegado pontua que, por se tratar de pessoas procuradas pela polícia internacional, caso haja indícios fortes de que o casal paraguaio esteja na região, não se descarta a hipótese de acionar a Polícia Federal e a Delegacia Geral de Polícia em Florianópolis.

No final de março, um fato registrado nas proximidades da escola Caic, no Bairro Industriários, preocupou e colocou em alerta os pais que deixam seus filhos nos educandários de Concórdia. Uma mulher desconhecida teria pegado uma criança pelo braço na saída da aula e levou o menino de 5 anos.

O irmão da criança, com 14 anos, foi até o educandário para buscar o irmão e ao chegar no local foi informado por uma terceira pessoa que a criança havia saído da escola com uma mulher. No desespero de localizar o irmão, o adolescente passou a procurá-lo na região e somente na Rua Aimorés, Bairro Itaíba, quase dois quilômetros do Caic, a criança foi avistada com a mulher.

Conforme o que foi relatado à mãe dos menores, a mulher teria oferecido um lanche para a criança e a levou. O jovem de 14 anos tomou a criança e saiu correndo, sendo que a mulher desapareceu. O fato foi registrado na Central de Polícia, já que as crianças não conheciam a mulher.

 Na manhã da quinta-feira, 2, um casal teria sido visto rondando portas de escolas em Santa Helena/PR com um veículo Vectra pedindo às mães dos alunos para tirar foto dos filhos com a promessa de ganhar um calendário com a fotografia. Em seguida o casal acompanhou a mãe até a residência.

Ao chegar à residência a mulher pede aos pais para pegar algum objeto pertencente à criança dentro da casa e, ao perceber os descuidos dos pais, ela sequestra a criança. Um homem comparsa fica na esquina dentro de um veículo esperando a mulher para fugirem com a criança.

Em princípio, seria um casal do Paraguai. O Conselho Tutelar e a Polícia Militar estão em alerta à procura dos supostos sequestradores. Existe a suspeita que seja uma quadrilha e que, além do casal, haja mais integrantes rondando os colégios no intuito de cometer tal crime.

Os conselheiros e os policiais pedem para que instruam as crianças a não pegar carona com estranhos, aceitar balas ou chocolates e que só vão embora acompanhado dos pais, após término da aula.

Outro caso que chama a atenção é da adolescente Mariane Telles, 17 anos, desaparecida em Joaçaba. A estudante foi vista pela última vez saindo do SENAI em Joaçaba, nas proximidades da BR-282.

Em Videira pessoas suspeitas estiveram em uma residência nesta semana forçando para ver um bebê de apenas 40 dias. Foram embora porque a criança não estava naquele momento. O fato assustador é que se identificaram como representantes de um órgão federal inexistente. Os avós atenderam a porta. O bebê e a mãe haviam saído.

Já em Jaborá, um casal em um automóvel, esteve em uma propriedade do interior. A dupla passou por vendedores de roupas, mas acabou discutindo na frente dos moradores em um ato muito estranho. O casal acabou indo embora. Há crianças nesta família. Num primeiro momento somente a mulher desembarcou e o homem ficou no carro. E observando mais tarde as fotos dos fugitivos paraguaios, pessoas da região de Jaborá notaram semelhanças nos dois suspeitos que estiveram por lá.

 

 

Com informações da Atual FM e Rádio Rural.

 

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