Santa Catarina, já consolidada a segunda economia mais competitiva do país, alcançou um dos melhores índices da história do estado, balizado pelo Produto Interno Bruto estadual, que passou de um crescimento de 2.9% para 9% nos doze meses encerrados em junho.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que o PIB brasileiro passou de uma retração de 3,8% em 12 meses até março, em relação ao mesmo período anterior, para um crescimento de 1,8%, na mesma comparação até junho. Com isso, Santa Catarina ocupa uma das melhores posições de crescimento econômico no cenário nacional.
Os dados divulgados nesta sexta-feira, dia 3, estão no Boletim de Indicadores Econômico-Fiscais de Santa Catarina, uma publicação on-line e mensal da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), compartilhando dados quantitativos e qualitativos do desempenho da economia catarinense.
“Os indicadores oficiais, como o do IBGE e o do Ministério da Economia, atestam que nossos índices estão entre os melhores do país. Nosso desafio é manter Santa Catarina com números acima da média nacional. Já fomos contemplados com a terceira maior taxa de geração de empregos do Brasil, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. E agora essa informação de que o PIB nacional sofre uma retração, enquanto o de Santa Catarina cresce mais de seis pontos percentuais. É comemorar e manter o trabalho”, festejou o governador Carlos Moisés.
Crescimento dos setores
Segundo dados divulgados pelo IBGE, Santa Catarina teve o maior crescimento no volume de serviços nos últimos doze meses encerrados em junho, relativos ao mesmo período anterior, quando comparado com os doze maiores estados produtores de serviços.
Cresceu 8,4% frente a uma média nacional de 0,4%. Na indústria de transformação, nessa mesma comparação, Santa Catarina cresceu 15%, enquanto a média do País foi 7,7%. No varejo ampliado, o crescimento foi 10,7% no Estado e de 7,9% no País. Esta performance econômica refletiu na evolução do PIB estadual, estimado pela SDE, conforme explica o economista Paulo Zoldan.