Dias após Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomar posse como presidente da República, e apesar de o acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília ter se reduzido consideravelmente, bolsonaristas prometem um novo ato. A intenção, desta vez, é “invadir” a capital federal.
Em mensagens obtidas pelo Metrópoles, os grupos de bolsonaristas dizem que planejam “cercar” Brasília e “parar tudo”, para que ninguém “consiga trabalhar”. O texto circula por grupos de WhatsApp compostos por apoiadores do ex-presidente da República.
Os grupos, que não reconhecem a vitória de Lula nas eleições de 2022, afirmam que pretendem causar “caos”, com uma “greve geral” entre 9 e 12 de janeiro. Novamente, por 72 horas.
Os relatos dão conta de que a ideia é dividir os manifestantes em grupos, para impedir que as polícias Militar do Distrito Federal (PMDF), Federal (PF) e Legislativa tenham “condições de monitorar tudo” ou “contingente para atacar e reprimir os manifestantes”.
Em apoio à convocação, integrantes dos grupos vibraram, com incentivo à participação de mais pessoas nos atos. E aconselharam: “Não levem crianças ou idosos”.
“É algo para nós: homens e mulheres que querem ver o Brasil livre das mãos de vagabundos. [Pessoas] dispostas a, se preciso for, levar gás na cara, cacete no lombo e ser preso, pois a ordem será o uso da força para conter nossa movimentação. Temos de resistir e estarmos prontos para o que der e vier”, declarou um apoiador.
Com informações Metrópoles