Pais encontram corpo de filha durante buscas em creche atacada em Saudades

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Em poucos segundos a notícia do ataque ao CEI (Centro de Educação Infantil) Pró-Infância Aquarela se alastrou pelos moradores de Saudades (SC) na manhã de hoje. Sem informações oficiais, muitos decidiram ir por conta própria para a instituição de ensino. Foi o caso da família de uma menina de um ano e oito meses, que pediu ao UOL não identificá-la, e foi uma das cinco pessoas mortas no ataque

“Inicialmente não a acharam, procuraram em tudo na creche e nada. Até que o pai dela deu a volta pelo lado de fora da escola e encontrou a menina caída no chão em uma sala trancada”.

A avó explica que só soube do ocorrido por volta das 11h, quando ligaram do hospital onde estava a mãe da menina internada. No local, Nilsa encontrou a filha desolada com a morte da criança.

A menina era a alegria da família e, aos finais de semana, encontrava-se com a prima V., de dois anos, que vinha do interior da cidade para brincar com ela. Pai de V. e tio da aluna morta na creche, o agricultor Ederson, 38, estava incrédulo horas após o crime.

“Ainda não estou acreditando no que aconteceu. Foi uma perda bem drástica”.

Ederson, tio de aluna morta em creche para ele, o ataque é um reflexo do discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em defesa ao uso de armas pela população. “Em uma família, a gente ouve os pais, e o presidente é o nosso pai, que não está dando o exemplo”, lamenta.

Além da criança de um ano e oito meses, a professora Keli Adriane Aniecevski, 30, a auxiliar de educação Mirla Renner, 20, e mais duas crianças, que também não tiveram as identidades divulgadas, foram mortas no ataque. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o suspeito do crime é um jovem de 18 anos, que tentou suicídio e está hospitalizado.

Com informações UOL 

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