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Pai e irmão de mulher morta pelo ex-companheiro em Xanxerê atiram contra assassino e padrasto

Jonathan Ribeiro

Jonathan Ribeiro

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Ex-companheiro

Ex-companheiro de Indianara Moura em março de 2018 estava em saída temporária da penitenciária de Chapecó

O pai e o irmão da jovem Indianara Aparecida de Moura, morta pelo ex-companheiro em 2018, são acusados de atirar contra o assassino da jovem e o padrasto dele na noite desta segunda-feira, dia 13, no bairro Cohab, em Anchieta, no Oeste catarinense.

Segundo informações divulgadas pela Polícia Militar (PM), a motivação foi vingança. Na ação, um homem de 53 anos, padrasto do assassino de Indianara, morreu após ser atingido por disparos de arma de fogo.

O o ex-companheiro da jovem, de 39 anos, também foi baleado, mas recebeu atendimento médico e teve alta nesta terça-feira, dia 14. Ele estava em saída temporária da penitenciária de Chapecó desde 8 de maio e deve ser ouvido pela investigação.

A esposa do padrasto relatou à PM que a família jantava quando ouviu os disparos. O marido foi atingido e morreu ainda no local, enquanto o filho entrou em luta corporal com um dos suspeitos.

A mulher ainda relatou que golpeou o suspeito nas costas com uma faca para defender o filho. O rapaz conseguiu tomar a arma de um dos envolvidos e fez disparos, fazendo com que eles fugissem do local.

De acordo com a Polícia Civil, uma terceira pessoa, além do pai e irmão de Indianara também auxiliou no crime. Os três foram detidos logo após a ocorrência e a espingarda utilizada foi apreendida.

Feminicídio em 2018

Indianara Aparecida de Moura foi brutalmente assassinada na noite de 26 de março de 2018, na Rua Maranhão, Centro de Xanxerê, ao ser esfaqueada diversas vezes. A jovem morava em Entre Rios e estava chegado para estudar em um curso em Xanxerê quando foi surpreendida pelo ex-companheiro.

A vítima levou várias facadas na região abdominal e no pescoço. O Corpo de Bombeiros encaminhou a mulher ao hospital, onde a morte foi constatada. O homem fugiu após o crime, mas foi preso no dia seguinte.

Indianara era mãe de uma criança de apenas seis anos de idade. De acordo com a família, ela tinha se separado do marido, com quem viveu por sete anos, pouco tempo ante de ser assassinada. A jovem inclusive tinha medida protetiva contra o ex-companheiro, que teria descumprido a determinação por várias vezes.

Condenado a mais de 18 anos

O acusado pelo assassinato de Indianara foi condenado a 18 anos e oito meses de prisão em júri popular realizado em fevereiro de 2019, no município de Xanxerê.

O réu recebeu pena por homicídio triplamente qualificado, com agravantes de feminicídio, motivo torpe e sem oferecer chance de defesa à vítima.

Com informações Oeste Mais 

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