A Operação Mercúrio, deflagrada nesta segunda-feira (26) pelo Gaeco em Florianópolis, Palhoça, Joinville, Guaramirim, Jaraguá do Sul e Urubici, requereu o afastamento do presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt, e o Diretor Regional do Sesc, Roberto Anastácio Martins.
A operação está sendo conduzida pelas 7ª e 26ª promotorias de Justiça da Capital que, segundo nota, “investigam um possível esquema criminoso envolvendo desvio de bens, pagamento ilícito de diárias e supostas fraudes para a aquisição de bens, locação e contratação de serviços no âmbito da administração de uma entidade paraestatal”.
Na Federação do Comércio e na Regional do Sesc não há qualquer informação sobre a operação e suas consequências. Todos os dirigentes estão sem comunicação com o celular.
A explicação para o silêncio total: nem a Fecomércio e nem o Sesc foram notificados do conteúdo da operação. Na sede das duas entidades também ninguém dá qualquer informação sobre os efeitos da operação Mercúrio. A Assessoria de Imprensa da Federação manteve-se no mais absoluto silêncio.
De acordo com nota do Ministério Público, “foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e duas ordens judiciais de afastamento de função.”
O órgão prossegue, informando que os mandados foram expedidos pelo Poder Judiciário (Vara Criminal da Região Metropolitana da Comarca da Capital) e estão sendo cumpridos por Promotores de Justiça e Policiais do GAECO, com o apoio do 14º Batalhão da Polícia Militar, da Divisão de Investigação Criminal (DIC) da Polícia Civil, ambos de Jaraguá do Sul, da Polícia Militar Ambiental de Lages, do Instituto Geral de Perícias (IGP) e da Fazenda Estadual.
O nome da operação é uma alusão ao deus Mercúrio, que, na mitologia romana, é o mensageiro da venda, do lucro e do comércio. Mais detalhes da operação não podem ser revelados, pois a investigação encontra-se sob sigilo judicial.
Com informações ND Mais