OMS classifica variante JN.1 de Covid-19 como de interesse e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia explica linhagem
A OMS (Organização Mundial da Saúde), decidiu classificar a variante JN.1 de Coronavírus como “de interesse”. A medida foi anunciada pela Organização nesta terça-feira (19).
Segundo o médico infectologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alexandre Naime Barbosa, esta variante já deve ser a predominante no país.
“Todos os vírus, incluindo o SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19, mudam com o tempo. A maioria das alterações tem pouco ou nenhum impacto nas propriedades do vírus”, declara a OMS.
Barbosa explica que apesar da linhagem parecer uma novidade, e ser de fato, a vacina já existente no Brasil, a bivalente pode ser utilizada, caso não haja a nova monovalente, como no caso do país.
O que significa a classificação da OMS?
As variantes de interesse encontram-se em níveis inferiores ao classificado como cepas de preocupação, não alcançando, por ora, o grau mais crítico estabelecido pela OMS.
A entidade assegura que as vacinas atualmente disponíveis demonstram eficácia na prevenção de casos graves e óbitos relacionados à nova variante.
A variante JN.1
A JN.1, uma variante recentemente identificada, teve sua detecção inicial nos Estados Unidos em setembro. No Brasil, foi identificada no Ceará em novembro, levando o Ministério da Saúde a recomendar uma dose adicional de reforço para idosos e grupos de risco.
Com informações ND Mais
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