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O fim do mundo e as opiniões diversas

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Se o mundo realmente fosse acabar neste dia 21 de dezembro de 2012 (21/12/2012), as catástrofes já deveriam ter começado a acontecer na parte oriental do planeta. Entretanto, até o momento em que esta matéria estava sendo postada, nada de anormal, a não ser os já tradicionais acidentes aconteceram.

Pelo contrário, muitas brincadeiras e humor negro tomaram conta da rede mundial de computadores. Até um vídeo, com a narração do fim do mundo de Galvão Bueno, começou a circular e se tornou um viral em poucos minutos.

 

 

No Facebook, por exemplo, diversos perfis criaram o evento “Fim do Mundo”, com supostos acontecimentos desta sexta-feira. O mais frequente trata de comemorar com os amigos e cerveja.

Caçador
Os caçadorenses, como a maioria da população, afirmam que não acreditam que o mundo acabará (veja alguns depoimentos no vídeo abaixo).

 

 

Partindo para o lado do humor, o perfil no Facebook Caçador Tchô (www.facebook.com/CacadorTcho) postou uma foto de como supostamente ficaria a cidade.

Já na questão religiosa, o bispo da Diocese de Caçador, Dom Frei Severino Clasen, destaca que o Cristianismo tem uma posição bem definida sobre esta questão do fim do mundo. “Ninguém de nós sabeis quando será o fim, diz o Cristo, nem os anjos do céu. Somente Deus”, comenta.

Segundo ele, toda a polêmica em discussão referente ao dia 21 de dezembro de 2012 é somente mais um boato sem fundamento que se espalhou. “É interessante que vendo os escritos, há mil anos já se falava que o mundo ia acabar. Depois no ano 1.500 também, dai ano 2000 e agora novamente”, diz. “Isso é uma histeria coletiva, vinda de pessoas desajustadas, que querem adivinhar o fim do mundo. Acredito que isso é fruto de pessoas fragilizadas, que não tem o que pensar que não tem a fé em Deus, não tem o sentido da vida”, completa.

O Bispo diocesano aproveita para fortalecer a mensagem para esta época de Natal, afirmando que Jesus não vem trazer fim. Vem trazer um novo começo, esperança, vida. “2013 vai ser a continuidade do que o Natal traz. O ano novo será conforme for o seu Natal. Se for de paz, alegria, você terá energia, espiritualidade, fé. Será então um ano de harmonia, de paz, prosperidade. Será um ano muito bom, eu acredito nisso”, encerra.

5 profecias recentes que falharam

1 – A Ruptura (2011)
Em 2011, Harold Camping, presidente da rede de radios Family Radio Network, disse que o mundo acabaria em maio daquele ano em uma série de terremotos, o que ele chamava de A Ruptura.

Muita gente acreditou na história. A CNN mostrou algumas dessas pessoas e o colunista John Avlon não perdeu a oportunidade de fazer uma piada sobre a teoria: “os Baby Boomers [geração nascida após a 2ª guerra, até 1964] estão envelhecendo, enfrentando sua mortalidade, e acham que quando eles acabarem, o mundo tem que acabar também”, brincou.

Maio de 2011 chegou e, como é possível comprovar hoje, o mundo não acabou. Diante da previsão não concretizada, Harold Camping estimou uma nova data: outubro de 2011. Mais uma vez, o profeta decepcionou.

2 – Bug do milênio
Com a virada do ano de 1999 para 2000, ninguém sabia ao certo o que poderia acontecer com o mundo da tecnologia. Alguns especialistas afirmavam que um bug poderia acontecer nos computadores ao redor do globo com a mudança de data, já que as máquinas poderiam ler o final 00 como 1900, e não 2000. Algumas pessoas, porém, interpretaram essa possibilidade como um possível impacto tecnológico universal de grandes proporções.

3 – O Efeito Júpiter
Em 1974, os astrofísicos John Gribbin e Stephen Plagemann publicaram o livro chamado The Jupiter Effect, ou O Efeito Júpiter, em tradução livre para o português.

O livro dizia que uma série de catástrofes poderia acontecer em março de 1982, após o alinhamento dos planetas com o Sol. Mais uma vez, nada de catástrofes ou fim do mundo.

4 – Uma data errada, seguida de três outras mais
Segundo a Business Insider, Herbert W. Armstrong, fundador da Worldwide Church of God (Igreja Universal de Deus, em português), avisou para seus seguidores que o mundo acabaria em 1936 e apenas eles seriam salvos.

Nada aconteceu naquele ano, e Armstrong corrigiu a data: 1943. Com o novo errou, o profeta mudou o ano para 1972 e, em seguida, 1975. Nenhuma das quatro projeções foi certeira.

5 – Armagedon
Em 1876, Charles Taze Russell, fundador do Testemunhas de Jeová, disse que Cristo voltaria para a Terra em 1914, o que causaria o Armagedon. Segundo a Business Insider, após o erro, os seguidores já teriam previsto outras sete datas para o fim do mundo, e todas falharam.

Especialistas afirmam ser uma balela
De acordo com a agência EFE, a euforia e a incerteza alimentadas pelo mito de uma suposta profecia maia sobre o fim do mundo na próxima sexta-feira surgem de uma excessiva credulidade, ignorância, sensacionalismo e um desmedido afã por lucro, disseram especialistas.

Estas versões apocalípticas derivam de uma ignorância, mas em algumas ocasiões também de um afã por um lucro desmedido do qual se aproveitam para escrever livros, fazer filmes ou outras formas de expressão, comentou o arqueólogo Eduardo Matos.

Por sua parte, Alfredo López Austin, um historiador especialista em religião mesoamericana e em povos indígenas do México, explicou que se a um dado curioso do calendário maia é acrescentado o sensacionalismo, o mercantilismo dos meios de comunicação, um notável nível de ingenuidade generalizada e muita vontade de aceitar o inexplicável e o catastrófico, se forma um coquetel complexo.

Muitas pessoas interpretaram que a mudança de uma era que começou no ano 3.114 antes de Cristo em um ciclo do calendário maia significa uma profecia sobre o fim do mundo; no entanto, esta ideia é completamente alheia e estranha ao pensamento maia antigo, declarou o arqueólogo.

Vivemos uma época obscura, supersticiosa, acrítica, lamentou o historiador.

Quem são os maias – saiba mais sobre esse povo

Nesta sexta-feira, dia 21 de dezembro de 2012, muita gente vai olhar para o céu pensando: Os maias estavam enganados!. Essas pessoas não sabem, mas estarão imitando um ritual diário protagonizado centenas de anos atrás por indivíduos de uma das civilizações mais sábias que já habitaram o planeta Terra.

Os maias eram fascinados pelas estrelas. Sem telescópios, sustentavam os estudos em observações a olho nu. Mesmo assim, obtiveram desempenho notável em descrever as posições do Sol, da Lua, de Marte e Vênus. Tanto é que o propalado calendário maia – na verdade, uma conjunção de calendários diferentes, interligados e cíclicos – é muito preciso, embora não se contasse com instrumentos científicos utilizados hoje.

Um ciclo termina na sexta-feira. E outro começa imediatamente: O tempo para eles era cíclico, portanto nada mais natural do que acabar um e começar outros, explica o historiador Vinícius de Lima Borba. A crença ainda via essa troca de calendário como uma troca de humanidade – daí dizer que a nossa vai acabar para começar outra.

O zero – A origem de alguns de seus conhecimentos configura-se como mistério para os cientistas e pesquisadores de hoje. Sabe-se, no entanto, que uma de suas principais contribuições foi a criação do número zero, conceito desenvolvido apenas séculos depois em outras culturas. Mas seu sistema numérico diferia do atual: tratava-se de uma composição vigesimal, e não decimal.

A matemática podia ser observada também em suas construções, precisas e regidas por rigorosos esquemas. A arquitetura maia compreende milênios, mas é mais reconhecível em suas pirâmides escalonadas. Alguns de seus templos tinham janelas especiais para observações celestes e eram construídos de forma a privilegiar o acompanhamento de rotas dos astros.

Múltiplos calendários, reis e deuses – Umas das características peculiares dos maias era que eles não constituíram um império como os seus sucessores pré-colombianos – os astecas e os incas. Seus povos e suas cidades não eram dependentes de um único rei. Temos vestígios arqueológicos da Civilização Maia que datam por volta de 300 a.C, mas o ápice da civilização foi entre 250 d.C até 900 d.C, conta Marcelo Lambert, historiador e especialista em História das Américas, autor do livro Civilização Maia – História e Pensamento (Scortecci Editora, 2010).

Saiba como surgiu a profecia maia do fim do mundo – Segundo interpretações da profecia maia, o fim do mundo está previsto para a próxima sexta-feira, dia 21 de dezembro. A ideia de que uma hecatombe mundial de grandes proporções se abateria sobre a raça humana na entrada do equinócio de inverno, que ocorre na mesma data, vem sendo alimentada pelo menos há quatro décadas.

Mas foi nos últimos três anos que a previsão ganhou força, polarizando aqueles que acreditam piamente no fim dos tempos e os mais céticos.

De onde vêm as profecias?
As interpretações de que o fim do mundo ocorreria no dia 21 de dezembro de 2012 partiram de dois monumentos maias: a Estela 6 (uma espécie de totem), do antigo assentamento de Tortuguero (no Estado de Tabasco, no sul do México) e a Estela 1 de Cobá, em Quintana Roo.

Além disso a próxima sexta-feira é o último dia do calendário criado pelos maias. Ou seja, não há registro do que viria depois disso. Na antiga civilização maia, as chamadas Estelas são colunas nas quais se marcavam as datas de eventos importantes.

Os monumentos também serviam como método de propaganda da elite política e religiosa. No caso da Estela 6 e da Estela 1, o objetivo era associar datas míticas aos sucessos e governos da época para criar coesão e controle social.

Monumento 6 de Tortuguero
O monumento Estela 6 foi descoberto em 1957-58. Também é conhecido popularmente como a Estela do fim de uma era, e registra o nascimento e entronização de Apho Bahlam, governador da cidade maia no século VII.

Há também referência à data baktún 13 4 Ahau 3 Kankin que, traduzida para o calendário gregoriano, seria equivalente ao dia 21 de Dezembro de 2012 e corresponde ao fim de um ciclo de 5.126 anos registrados na longa contagem do calendário maia.
Isso não significa que o mundo vai acabar nesta data, a única coisa é que esta data vai significar o fim do ciclo baktún 13 do calendário maia, disse à BBC Mundo o arqueólogo Daniel Juárez Cossío, responsável pela ala dedicada à civilização maia no Museu Nacional de Antropologia do México.

Ou seja, simplesmente, estamos falando do final do baktún 13 para que se comece uma nova etapa. Trata-se, no fim das contas, de um caminho novo. O sítio arqueológico de Tortuguero foi roubado ao longo do tempo, o que dificultou seu estudo e a interpretação completa e contextualizada da Estela 6.

O Calendário Maia
Trata-se de uma combinação de datas e fatos de batalhas míticas e desastres naturais que marcaram o desenvolvimento da cultura, com base em ciclos agrícolas e movimentos de estrelas como o Sol e Vênus.

O calendário não determina apenas a ordem dos dias. Em torno dele foram organizados feriados religiosos, períodos de cultivo e colheita, a escolha de nomes para recém-nascidos, sacrifícios humanos e outros aspectos importantes da cultura maia.

Cossío diz que o fim da contagem de tempo é simplesmente o fim de um ciclo de pouco mais de 5 mil anos. Mas os maias não têm uma visão linear da história, onde há um fim irrefutável. Sua visão é cíclica, ou seja, algo termina para o início de outra coisa.

Quando começou a profecia?
Interpretações das profecias maias começaram a se tornar populares nos anos 70 entre pequenos grupos europeus e americanos, que, no calor do movimento nascente da Nova Era, se aproveitaram das recentes descobertas na zona maia da península de Yucatán para criar uma filosofia de vida e, em muitos casos, um negócio lucrativo.

De um lado da moeda, vários grupos dizem que o dia 21 de dezembro vai registrar um movimento especial de planetas, mudanças na forma em que o homem se relaciona com o seu ambiente e uma transformação mental e espiritual da raça humana, que vai alcançar seu auge nesse dia.

No outro extremo, estão aqueles que dizem que, na data, desastres naturais, crises políticas e econômicas e as guerras travadas ao redor do globo causarão a derrocada da civilização moderna. Para eles, os maias teriam deixado suas marcas para nos alertar sobre tais eventos.

Música seria sinal do fim do mundo
A comunidade apocalíptica The Project Avalon Forum ligou o sucesso de Gangnam Style com a profecia de Nostradamus. Segundo os usuários, a música do rapper sul-coreano Psy seria um sinal do fim dos tempos em 21 de dezembro de 2012.

Segundo o grupo, Nostradamus liga a canção Gangnam Style com a suposta catástrofe do dia 21 de dezembro. A profecia diz: Da calma manhã, o fim virá quando o número de círculos do cavalo dançante chegar a 9”.

Os membros do fórum acreditam que essa pode ser uma clara referência ao sucesso de Psy. O “Cavalo dançante” se refere ao trecho mais famoso da coreografia oficial da música.

Por sua vez, os nove círculos seriam a marca de 1 bilhão de visualizações do vídeo no YouTube (clique aqui para assistir), número que contém nove zeros. Atualmente, o vídeo marca 990.903.269 visualizações.

As coincidências não param por aí. O nome do país de Psy, a Coreia do Sul, significa terra da calma manhã. Essa expressão pode ser vinculada ao primeiro verso da profecia.

 

Catarinense profetiza “fim dos tempos”

Mamãe do céu me orientou a não dar entrevistas. O céu está em silêncio. Essas são as primeiras palavras – e únicas – de Cláudio Heckert, que vem sendo conhecido por trazer revelações de Nossa Senhora e do próprio Jesus Cristo sobre o fim do mundo.

Morador de Porto Belo, litoral de Santa Catarina, o profeta Heickert, de 67 anos e com sete filhos, diz ser apenas um instrumento para trazer as mensagens à Terra. Católico de origem humilde, ele estudou até a quarta série primária e trata de qualquer assunto relacionado às Sagradas Escrituras com total desenvoltura. As visões teriam começado ainda criança até que, em 1998, ele largou a confecção que mantinha para se atirar nos braços de Maria.

Entre os segredos e o fim do mundo
Heickert prevê a colisão de dois astros contra a Terra, uma terceira guerra mundial – que deve começar por Israel -, além da fuga do Papa do Vaticano e o encontro de diversos objetos sagrados como a Arca de Noé, o Santo Graal e a Arca da Aliança. Outros 16 segredos ainda teriam sido contados por Nossa Senhora a Cláudio e serão revelados no futuro.

Perguntado sobre o fim do mundo, Cláudio rebate: Fim dos tempos, limita-se a dizer, sem entrar em detalhes.

O movimento Salvai Almas, liderado por ele, conta com seguidores de várias partes do Brasil. Uma das principais atividades é visitar cemitérios, anotar os nomes em túmulos e transcreve-los para o Livro da Luz de São Miguel. Já são mais de um milhão de nomes escritos em vários livros. As almas que estariam perdidas no Inferno acabaram sendo riscadas do livro por orientação de São Miguel, segundo os fiéis.

No último sábado, dia 15, os fiéis realizaram a Noite Branca e o Cenáculo de Natal. Logo na entrada da capela construída por Cláudio há um aviso sobre a figura ridícula de Papai Noel. Eles se referem ao período natalino sempre citando apenas o Menino Jesus.

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