A Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (Dive/SES) informa que, de 1º a 22 de janeiro de 2018, foram notificados sete casos suspeitos de febre amarela no estado. Todos tiveram histórico de deslocamento para áreas de transmissão, fora de Santa Catarina, e aguardam resultado laboratorial para conclusão da investigação. Santa Catarina não registra casos autóctones (de transmissão dento do estado) de febre amarela desde 1966.
Dos casos suspeitos, dois evoluíram para óbito, um residente em Gaspar e o outro morador de Lajeado Grande. Outros cinco são residentes nos municípios de Joinville (1), São José (1), Lages (1), Criciúma (1) e Timbó (1).
Os exames laboratoriais estão sendo realizados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Paraná, laboratório de referência em febre amarela para Santa Catarina, e os resultados podem levar até 20 dias para serem liberados.
De 1º a 22 de janeiro deste ano, oito epizootias – ocorrência de um determinado evento em um número de animais ao mesmo tempo e na mesma região – foram registradas em Santa Catarina, com oito primatas não humanos (macacos) envolvidos (ainda em investigação). De acordo com a Gerência de Zoonoses da Dive/SC, houve coleta oportuna de amostras em quatro deles, cujos resultados estão sendo aguardados.
Divulgação – DIVE SC