Não seria a hora? – Por Ericsson Luef

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Não seria a hora?

Com a inflação nos patamares mais baixos da nossa história recente – 0,31% em maio, 3,6% no acumulado – não é chegado o momento de o Banco Central reduzir mais drasticamente a taxa de juros?

Mesmo caindo, a taxa de juros do Banco Central é de 10,25% ao ano.

Os técnicos resistem em promover uma redução mais drástica por conta da “instabilidade” que o país vive.

Ou seja, mais uma vez ficamos reféns da nossa classe política.

Oportunidade

O cenário do ponto de vista econômico é propício, oportuno para uma retomada.

Inflação baixa, desemprego ainda grande – na casa dos 14 milhões de habitantes – e perspectiva menor do crescimento do PIB.

Uma queda mais acentuada e corajosa na taxa de juros seria importante para a retomada da economia, facilitando e barateando o crédito para famílias e empresas.

Com a inflação controlada e juros menores, seria possível também prever um aumento da renda do trabalho já existente e também da arrecadação tributária, importante para os cofres dos Governos.

Traria gás novo para a economia, estimulando investimentos e conseqüentemente a geração de postos de trabalho.

Cautela Excessiva

A preocupação dos técnicos do Banco Central não faria sentido no cenário atual, se o país não estivesse mergulhado nesta crise política.

Mesmo assim, a decisão de não promover a queda das taxas de juros para patamares menores não é consenso, nem entre os especialistas.

Porém, é preciso esperar, dizem aqueles que tem a caneta na mão. Apesar de a matemática ser uma ciência exata, com a combinação, a equação quando é atrelada a política traz cenários indefinidos e complexos. Difíceis de serem entendidos apenas pelas planilhas do Banco Central.

Para a economia voltar a crescer, é preciso um panorama político tranqüilo.

Do jeito que está hoje, a nossa vida real, o dia à dia do trabalhador, da dona de casa, das famílias ainda será de aperto.

Uma pena.

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