O governo federal dos Estados Unidos executou, nesta quarta-feira, dia 13, pela primeira vez depois de quase 70 anos, uma mulher condenada por matar grávida e roubar bebê.
Esse é um dos últimos atos do governo de Donald Trump. O presidente, um defensor da pena de morte, ignorou uma petição de clemência apresentada por apoiadores de Lisa Montgomery, de 52 anos, a condenada.
Montgomery foi morta com uma droga letal, o pentobarbital. Antes de receber a injeção no braços, ela bateu os dedos nervosamente e fechou os olhos. Ela engasgou quando a substância entrou no seu corpo, sua barriga chegou a mexer, mas ela parou rapidamente.
O crime
Lisa Montgomery foi condenada por matar, remover e roubar o bebê de uma mulher grávida no Missouri. Em dezembro de 2004, aos 36 anos, ela dirigiu por quase três horas de sua casa em Melvern, no estado do Kansas, até Skidmore, uma cidade no Missouri.
Ela foi à casa de Bobbie Jo Stinnett, uma jovem de 23 anos, que ela havia conhecido pela internet. Stinnett e o marido, Zeb, de 24 anos, esperavam o primeiro filho, e ela estava no oitavo mês de gestação.
Montgomery usou nome e e-mail falsos para marcar a visita, sob o pretexto de comprar um filhote de cachorro (a vítima era uma criadora de cães).
Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, dentro da residência, Montgomery atacou e estrangulou Stinnett, que estava grávida de oito meses, até que a vítima perdeu a consciência.
“Usando uma faca de cozinha, Montgomery então cortou o abdômen de Stinnett, o que fez com que ela retomasse a consciência. Uma luta se seguiu, e Montgomery estrangulou Stinnett até a morte”, diz o texto do Departamento de Justiça dos EUA.
Com informações G1