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Mulher assassinada em Ipira foi condenada por matar cruelmente o primeiro marido

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Lorimar Lutkemeier, de 59 anos, brutalmente assassinada pelo companheiro em Ipira,  já havia sido condenada a 15 anos de prisão por matar o primeiro marido, Valdenir Bortolini Zanon, há cerca de 13 anos, em Tangará. Aí defesa recorreu e TJ (Tribunal de Justiça) ajustou a pena de 15 anos para 14 anos e 4 meses.

A mulher teve o corpo carbonizado e os restos mortais jogados nas águas do rio Uruguai. O feminicídio foi desvendado pela Polícia Civil no dia (17) de fevereiro, após boatos do desaparecimento da mulher.

O assassinato do primeiro marido

A morte de Valdenir Bortolini Zanon ocorreu no dia 18 de março de 2010, por voltada das 4h da manhã. Ele foi morto no interior da casa que vivia com Lorimar.

Conforme consta no processo julgado no Fórum de Tangará, a mulher, aproveitando que o marido dormia, teria amarrado os pés e mãos com um fio nylon, o impossibilitando de qualquer forma de defesa. Depois, com o uso de duas facas, uma tesoura e uma marreta, Lorimar teria desferido diversos golpes contra o então marido.

A mulher teria cometido o assassinato motivada por uma suposta traição por parte do marido. A denúncia foi feita no dia 5 de julho de 2010 e a defesa de Lorimar solicitou a realização de exame de insanidade mental. No laudo, ela foi declarada imputável na época do crime.

Lorimar chegou a cumprir parte da pena, mas acabou sendo liberada após um exame de sanidade mental atestar sua imputabilidade. Além do homicídio, a mulher já havia sido acusada de outros crimes, como lesão corporal, perturbação, vias de fato e ameaça.

A morte de Lorimar

Segundo o delegado regional de Joaçaba, Gilmar Bonamigo, a informação chegou à Polícia Civil de Piratuba na manhã da quinta-feira (16). “O companheiro disse para familiares e colegas de serviço de Lorimar que teria matado a mulher no domingo (12) e levado seu corpo à beira do rio, onde o queimou e jogou os restos no rio”, relatou.

Um inquérito policial foi instaurado e testemunhas foram ouvidas durante a quinta-feira. Buscas foram feitas, mas o homem não foi localizado. Porém, na tarde desta sexta-feira o suspeito se apresentou na delegacia de Piratuba e confessou o crime.

“Confessou ter matado sua companheira, após uma discussão, por estrangulamento. O crime, segundo ele, aconteceu por volta das 18h do domingo. Ele ainda disse que deixou o corpo na casa até terça-feira à noite, quando, então, a levou com o próprio carro da vítima até à beira do Rio Uruguai, onde, por cerca de três horas, queimou o corpo e jogou o que sobrou nas águas”, contou o Bonamigo.

O homem ainda levou os policiais e peritos até o local e mostrou onde queimou a mulher. Restos mortais do corpo foram recolhidos pela Polícia Científica para perícia. A Polícia Civil continuará as diligências para apurar todas as circunstâncias do crime. Apesar de ter confessado o crime, o homem não teve prisão decretada. O motivo não foi revelado pela Polícia Civil.

Com informações ND Mais 

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