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MS alerta sobre a importância do diagnóstico e tratamento da Hepatite C 

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SUS fornece vacinas contra o vírus da hepatite A e B, bem como a universalização do tratamento para todos os diagnosticados com a doença Próximo a comemoração do Dia Mundial de Luta Contra Hepatite Virais, no dia 28 de julho, o Ministério da Saúde transmite um alerta, destacando a importância do diagnóstico e do tratamento dessas doenças. Estima-se que mais de 500 mil pessoas atualmente vivam com o vírus da Hepatite C e não sabem, por se tratar de uma doença silenciosa que não apresenta sintomas até que chegue em níveis mais graves. 

O Ministro da Saúde esteve em Campo Grande (MS) divulgando um novo Boletim Epidemiológico de Hepatite Virais, sendo parte da estratégia para prevenção dessas doenças. A expectativa é de 50 mil tratamentos contra hepatite por ano, com a ambição de zerar os números da doença até o ano de 2030 no Brasil.  

Os casos que serão tratados evitarão também outras doenças como insuficiências hepáticas, câncer de fígado, além de necessidade de transplante de órgãos e demais complicações provenientes da hepatite.  

Ministério da Saúde incentiva procura pelo diagnóstico e tratamento da hepatite 

Para incentivar a procura pelo diagnóstico e tratamento, o Ministério da Saúde envia anualmente para os estados a quantia de nove milhões de testes rápidos, necessários e eficientes para o diagnóstico da doença. A intenção do MS é aumentar ainda mais o número de testes realizados. 

As pessoas diagnosticadas com a hepatite C tem garantia de tratamento, e o Governo Federal fez recentemente a maior compra para o tratamento da doença, colocando o Brasil como um dos protagonistas mundiais de combate à hepatite C. 

Boletim epidemiológico de hepatites virais de 2019 

O boletim começa relatando uma queda de 7% nos casos notificados da hepatite na última década no Brasil, além de uma queda de 9% nos óbitos. Entre os tipos de hepatites, a hepatite C é a que mais prevalece, porém é a mais letal. 

Em 2018, foram detectados no Brasil mais de 2 mil casos da hepatite A, equivalente à taxa de 1 caso a cada 100 mil habitantes. A hepatite é transmitida normalmente pela água ou alimentos contaminados. Seu tratamento geralmente evolui para a cura, com o SUS oferecendo vacina contra a doença para crianças menores de 5 anos  a vacina para adultos que fazem parte do grupo de risco. 

A hepatite B teve quase 14 mil casos, representando 7 casos para cada 100 mil habitantes. Esse tipo de hepatite tem transmissão pelo sangue contaminado, sexo sem proteção, compartilhamento de objetos de uso pessoal, objetos cortantes e transmissão vertical, ou seja, da mãe para o filho. Além de evitar a doença, o tratamento pode evitar a cirrose e o câncer. 

Com mais de 26 mil casos notificados no Brasil, a hepatite C tem a taxa de 13 casos a cada 100 mil habitantes. A transmissão se dá pelas mesmas formas de transmissão da hepatite B. A maior parte dos casos se concentra em pessoas acima dos 40 anos. O SUS oferece o tratamento gratuitamente, com 95% de cura nos casos listados. 

A hepatite D é a mais rara, com cerca de 150 casos no país, e ocorre quando a pessoa já contraiu o vírus da hepatite B. Também tem sintomas silenciosos, e é prevenida com a vacina da hepatite B. 

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